Empresa de Jaraguá do Sul desenvolve tecido que promete proteger contra o coronavírus

Fábrica diz que produto mantém o efeito antiviral e antibacteriano durante 20 lavagens

Empresa de Jaraguá do Sul desenvolve tecido que promete proteger contra o coronavírus

Fábrica diz que produto mantém o efeito antiviral e antibacteriano durante 20 lavagens

A Dalila Têxtil, de Jaraguá do Sul e que tem fábrica também em Presidente Getúlio, anunciou o desenvolvimento de um tipo de malha com acabamento antiviral que – de acordo com a empresa – já passou por testes laboratoriais seguindo as normativas científicas reconhecidas internacionalmente.

A novidade será apresentada na Febratex 2021, uma das maiores feiras do mundo para a indústria têxtil e a maior das Américas. A 17ª edição do evento está prevista para acontecer de 2 a 5 de fevereiro, no Parque Vila Germânica, em Blumenau.

A novidade promete ser eficaz contra os vírus envelopados, por exemplo, o coronavírus, herpesvírus e influenza, e também contra os vírus não envelopados, como o adenovírus humano, norovírus e enterovírus.

Como funciona?

A tecnologia por trás do “acabamento antiviral” utiliza partículas de prata para atrair o vírus com carga oposta fazendo com que o mesmo se ligue aos grupos de enxofre presentes na superfície que envolve o vírus. De acordo com a Dalila Têxtil, essa reação impede a ligação do vírus à célula hospedeira, bloqueando sua replicação.

O produto utilizado é não citotóxico, ou seja, não apresenta toxinas nocivas às células. Além disso, a formulação do produto é baseada em química verde, com estabilizante natural de origem brasileira.

O diretor da Dalila Têxtil, André Klein, destaca que essa inovação impacta o mercado da moda para melhor pelo fato das roupas começarem a unir design e cuidados com a saúde.

“Essa tecnologia promove a ruptura da membrana e inibe o crescimento e a persistência do vírus na malha, com um mecanismo de ação que bloqueia a ligação do vírus nas células hospedeiras, impedindo que o micro-organismo libere seu material genético no interior, reduzindo a capacidade infecciosa nas células”, explica o diretor.

Segundo a empresa, o “acabamento antiviral” já foi testado em máscaras faciais, tecidos de confecção e outras aplicações, obtendo comprovação da redução significativa na infectividade viral e bacteriana.

Os testes laboratoriais foram realizados em laboratório independente seguindo as normativas científicas reconhecidas internacionalmente. A indicação é de até 20 lavagens em temperatura ambiente sem perder o efeito do acabamento.

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