Empresa que consertará ponte Arthur Schlösser deve ser escolhida semana que vem

Previsão é que trânsito seja liberado parcialmente dentro de 60 dias

Empresa que consertará ponte Arthur Schlösser deve ser escolhida semana que vem

Previsão é que trânsito seja liberado parcialmente dentro de 60 dias

A escolha da empresa que fará o conserto da ponte Arthur Schlösser, perto do terminal urbano, deverá ocorrer na semana que vem. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa do vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, nesta quinta-feira, 22, no salão nobre da prefeitura, ao lado da diretora do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), Andrea Volkmann, e do coordenador da execução de obras de infraestrutura do DGI, Renato de Borba.

De acordo com a prefeitura, há um entrave burocrático para que a tomada de preços para a contratação da empresa seja feita: a homologação do decreto de situação de emergência, assinado no dia 1º de deste mês.

A homologação pelo governo estadual deve ser ser feita nesta sexta-feira, 23. Depois, a prefeitura poderá realizar o processo licitatório para a escolha da empresa. Segundo Vequi, a previsão é que já no início da semana seja a anunciado o nome da construtora vencedora.

De acordo com o vice-prefeito, a prefeitura buscará recursos para a obra por meio do cartão da Defesa Civil nacional. “É a maneira mais rápida”, afirmou. Esse cartão foi usado anteriormente para obras emergenciais por prefeituras catarinenses.

Já houve uma conversa com o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, para a obtenção de recursos. O restabelecimento do tráfego da ponte – termo técnico usado no decreto a pedido da Defesa Civil nacional – é tido como prioridade do governo municipal.

Obra em etapas
Segundo Borba, a empresa terá 180 dias contados a partir da assinatura do decreto para realizar os serviços. O prazo expira, portanto, em dezembro.

De acordo com a prefeitura, serão quatro serviços a serem realizados pela contratada. A primeira fase será o escoramento da ponte do terminal urbano. Segundo Borba, há várias formas de fazer isso, mas a previsão é que o tráfego seja liberado para veículos leves dentro de 45 a 60 dias.

Existe a possibilidade de que, dependendo do tipo de escoramento a ser feito, o trânsito também seja liberado para veículo maiores – por exemplo, ônibus. No entanto, a empresa contratada, em conjunto com a prefeitura, é que definirá se há segurança.

O segundo passo será a sondagem do solo. A diretora do DGI explica que a empresa terá usar o maquinário para identificar qual o tipo de solo que existe no fundo do rio e que tipo de serviço será necessário para consertar o pilar que cedeu.

A terceira etapa será a execução do serviço na pilastra em si, conforme as conclusões do estudo sobre o solo. Por fim, deverá ocorrer o restabelecimento do fluxo de veículos sobre a ponte Arthur Schlösser completamente.

A expectativa da prefeitura é que várias empresas se interessem na obra e apresentem propostas. Engenheiros delas já foram vistos no local fazendo estudos durante a semana.

Ponte do Exército foi solicitada ao Ministério da Defesa

Sugestão da Câmara de Vereadores, a colocação de uma ponte treliçada do Exército Brasileiro nas proximidades da já existente ainda não foi descartada pela prefeitura. No dia 12 de junho, Vequi conversou com o governador Raimundo Colombo, que indicou que ele conversasse com o comandante do 10° Batalhão de Engenharia de Construção, de Lages.

No entanto, a resposta foi negativa porque não existe este tipo de ponte do Exército, conhecida como Bailey, em Santa Catarina. Por isso, no dia 13 de junho a deputada federal Carmen Zanotto entregou uma solicitação de estudo para a colocação desse tipo de ponte ao Ministério da Defesa.

Novamente, a burocracia atrasou o processo. O ministro Raul Jungmann pediu a homologação do decreto de Brusque pela Defesa Nacional. Segundo Vequi, isso só deve ocorrer na semana que vem.

“A ponte Exército não vem de graça, tem custo”, disse o vice-prefeito na coletiva de imprensa. Após a homologação, a colocação da ponte móvel poderá ser analisada financeira e tecnicamente, mas tudo depende do aval do governo federal e da capacidade de fornecimento do Exército Brasileiro.

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