Envolvidos em ataque a São João Batista morrem em confronto com policiais no Rio Grande do Sul

Eles foram mortos durante operação na manhã desta sexta-feira, 3, em Taquara

Envolvidos em ataque a São João Batista morrem em confronto com policiais no Rio Grande do Sul

Eles foram mortos durante operação na manhã desta sexta-feira, 3, em Taquara

Jonas Natalio Correa, vulgo Cabelo, e Vades Adani Milani, vulgo Dani ou Careca, morreram na manhã desta sexta-feira, 3, em Taquara (RS), durante confronto com policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Eles estavam foragidos e haviam participado ao ataque à agência do Banco do Brasil em São João Batista no dia 11 de fevereiro.

O delegado Rodrigo Bozzetto, diretor da Deic-RS, diz que após informações de que os suspeitos estariam em um sítio em Taquara – cerca de seis quilômetros da cidade- , os policiais planejaram uma operação por volta das 4 horas da madrugada. Eles iriam cumprir o mandado de prisão preventiva. No entanto, ao chegar na residência, os foragidos surpreenderam os policiais com tiros. Diante disso, houve confronto e os homens acabaram morrendo.

Conforme o delegado, os indivíduos eram de “alta periculosidade” e possuiam envolvimento em, no mínimo, seis investigações em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. “É o resultado de um trabalho que vinha sendo feito e que envolveu uma séria de investigações. Como eles reagiram e houve o confronto acabou ocorrendo os óbitos. O Samu chegou a ser chamado mas eles já haviam morrido”, relata.

O delegado Raphael Souza Werling de Oliveira da Divisão de Roubos e Antissequestro (Dras) – Deic-Sc, diz que a missão principal era prender os líderes da organização criminosa. “Agora vamos atrás dos demais envolvidos. Não iremos descansar até responsabilizá-los pelos crimes cometidos em Santa Catarina.”

O caso

Três homens foram mortos e três ficaram feridos após uma troca de tiros entre uma quadrilha de caixeiros e os policiais da Deic, no dia 11 de fevereiro, no Centro de São João Batista. Os criminosos vinham sendo investigados pela polícia, que recebeu a informação de que nesta data a quadrilha se preparava para explodir os caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil, na rua Nereu Ramos. Num carro, abandonado pelos bandidos, foram encontradas diversas munições calibre 40 e de fuzil, armamentos, além de explosivos. Na ocasião, o delegado Anselmo da Cruz, da Deic, foi atingido por um tiro no pescoço.

Os suspeitos mortos em São João Batista foram identificados como Anderson da Silva Santos, Lúcio Mauro Lau e Marcelo de Oliveira Flores da Silva. Os presos foram Jaider Torão Ferreira Júnior, Joelci Padilha Pimental, Enio Sampate de Oliveira e Vanderlei Bueno de Bueno. A organização criminosa é investigada por uma série de outros delitos nas cidades de Parobé, Nova Hartz e Rolante, no Rio Grande do Sul.

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