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Equipe brusquense celebra tricampeonato estadual de vôlei adaptado

O grupo também representa o município nos Jogos Abertos da categoria

Equipe brusquense celebra tricampeonato estadual de vôlei adaptado

O grupo também representa o município nos Jogos Abertos da categoria

O vôlei adaptado de Brusque conquistou o título de campeão geral do Campeonato Estadual de Voleibol da 3ª Idade, organizado pelo Sesc. O tricampeonato veio no domingo, em Itapema, com a equipe montada pela Associação Brusquense de Esporte Adaptado da Terceira Idade (Abeati).

O grupo de 38 participantes é dividido em três categorias e as idades dos jogadores regulares chegam a superar os 80 anos. A partir dos 50, os atletas compõe o Master. Desta idade até os 65, passam para o Sênior e o Biso, para quem supera os 70 anos. Eles mantém treinos regulares na Arena Brusque. Na pontuação geral, ao fim das disputas por categoria, Brusque foi quem teve os melhores resultados.

O título na competição estadual é motivo de orgulho para o presidente da Abeati, Ivo Visconti. Ao todo, dez equipes de cidades como Navegantes, Balneário Camboriú, Florianópolis, Itajaí, Indaial e Pomerode estiveram na disputa.

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Com a sequência de três títulos, a equipe passou a ter direito de ficar com o troféu transitório. Na competição também é possível reivindicar uma taça permanente após cinco campeonatos alternados.

O vôlei já fazia parte das atividades regulares do presidente desde a juventude. Além dele, praticava futsal, modalidade em que chegou a disputar os Jogos Abertos. Para ele, os jogos e os campeonatos são uma consequência da busca por melhoria na qualidade de vida dos idosos. “A participação do esporte na terceira idade é fundamental para manter uma boa saúde. Infelizmente, nós começamos tarde, mas esses que estão vindo com 50 anos terão um aproveitamento e uma vida muito melhor”.

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Na ativa
Aos 75 anos, Olga Koschnik é jogadora regular da Arena Brusque. Contente pela conquista da Abeati, ela acompanhou a organização do grupo desde a mobilização para formar a equipe. O vôlei adaptado foi o esporte mais recente a que a moradora do bairro Azambuja aderiu. Há 30 anos mantém ainda uma agenda semanal para natação e bolão.

A atuação e os resultados atingidos pelos brusquenses, lembra, chegou a gerar convites para auxiliar na formação de times em outras cidades catarinenses. De acordo com ela, o incentivo à pratica esportiva era uma necessidade entre os idosos, e os benefícios deveriam estimular o apoio das famílias. “Não fique em casa, venha. Isso aqui é bom. Os filhos não podem deixar seus pais em casa, tragam eles para os clubes e para o esporte, que é muito bom”.

Assim como ela, Niebert Willrich, passou a jogar vôlei adaptado após a indicação de amigos. No seu caso, foi há dois anos, como uma forma de se manter ativo. Desde os oito anos, ele já praticava, boxe, natação, futebol e atletismo.“Na minha época, muitas crianças faziam isso”, lembra.

Ele participou dos jogos abertos por cerca de 15 anos. Willrich afirma já não encarar o esporte como uma forma de competição, mas uma distração. Para ele, a compreensão sobre a importância do esporte adaptado e as amizades geradas no meio fazem da modalidade uma das que mais cresce no país.

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