Equipe do Colégio Amplo/Unifebe participará de Torneio Nacional de Robótica

Desafio acontecerá em Curitiba, entre os dias 16 e 18 de março

Equipe do Colégio Amplo/Unifebe participará de Torneio Nacional de Robótica

Desafio acontecerá em Curitiba, entre os dias 16 e 18 de março

O processo criativo e inovador da equipe de Robótica “Amplotech” do Colégio Amplo/Unifebe mais uma vez será compartilhado com o grande público. Desta vez o desafio é o Torneio Nacional de Robótica FIRST® LEGO® League (FLL), que será realizado em Curitiba (PR) de 16 a 18 de março. Ao todo, 83 equipes de escolas públicas e particulares do Brasil disputam vaga para o mundial que será disputado ainda neste ano.

A Amplotech, formada por alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio, conquistou a vaga na etapa nacional após vencer a fase regional em dezembro do ano passado, também em Curitiba. Assim como em 2017, o desafio proposto aos estudantes nesta temporada é que apresentem soluções inovadoras para uma questão que abrange todo o mundo: a água.

Antenados ao mercado, a equipe do Colégio Amplo/Unifebe aprimorou o acessório já desenvolvido para escovas de dentes: o ELO – Ejetor de Líquido Odontológico. O protótipo, também desenvolvido em 3D, contempla um borrifador de 25 ml de água, com um encaixe para ser acoplado à escova. Com o acessório é possível economizar até 90% de água.

Além de aperfeiçoar o borrifador – deixando-o mais inclinado -, a equipe de Robótica criou uma nova saída para a carcaça do robô – que aumentará sua pontuação na competição. Em parceria com o curso de Publicidade e Propaganda da Unifebe, ainda foi desenvolvida uma logomarca e um slogan para o produto.

Outro diferencial para a etapa nacional é o processo de patente do ELO, que já foi protocolado e indicado como produto passível de patente.

São levados em consideração no FLL, além do Projeto de Pesquisa com a solução da problemática, o desafio do robô e o Core Values.

Desafio do robô
O robô produzido pela equipe de Robótica do Colégio Amplo/Unifebe será avaliado na categoria Design. Estratégia e programação também são analisadas neste desafio.

O professor Thiago Bortoluzzi explica que as missões estão relacionadas ao Projeto de Pesquisa. Para realizar as tarefas, o robô necessita navegar, capturar, transportar, ativar ou entregar objetos na mesa de competição. A equipe tem direito a três rounds, de 2min30s para cada execução.

Core Values
Por mais que a Amplotech seja impecável na execução do Desafio do Robô e domine com maestria o Projeto de Pesquisa, os alunos precisam mostrar que também sabem trabalhar em equipe. São avaliados no FLL os valores do grupo: harmonia, união e equilíbrio precisam estar entrelaçados para que conquistem posição de destaque na competição.

Ensinamento para a vida
Victor Hugo Molina, 16 anos, trabalhou no projeto de pesquisa e foi responsável por desenvolver documentação, portfólios e montagem de apresentações. Ele ressalta que o FLL é um desafio que envolve todas as disciplinas.

“No desenvolvimento do trabalho de Robótica aprendi mais do que em todas as matérias de sala de aula. É um ensinamento que levarei para a vida”, destaca.

Betina Battisti Archer, 15 anos, também trabalhou na construção dos dados, gráficos e questionários. A estudante salienta que o diferencial do torneio é o trabalho equilibrado, que preza valores que vão além da competição.

O professor Bortoluzzi evidencia que o FIRST® LEGO® League é muito relevante para o aprendizado do aluno, pois une desde a pesquisa e desenvolvimento de projeto até o trabalho de equipe.

“Certamente chegarão na universidade com outra visão, muito mais engajados e preparados para os desafios do mercado”, afirma.

Para o diretor do Colégio Amplo/Unifebe, Maicon Rodrigo Moresco, pensar fora da caixa foi a “grande sacada” dos estudantes. Segundo ele, a equipe não pensou apenas em apropriar-se do conhecimento, mas produzir um novo conhecimento.

Moresco ressalta que o projeto é inovador, por isso foi protocolado o pedido de patente.

“Para nós o foco não é o resultado, mas o processo que vivenciaram e a evolução que estão tendo. A ideia é passível de patente e queremos fazer o registro deste protótipo tanto no Brasil como no exterior”, enfatiza.

Amplotech 
Integrantes: Ana Luiza Paduano, Betina Battisti Archer, Daniel Elias Gonçalves, Helena Torresani, Leonardo Raimundo, Nicolas Vanz e Victor Hugo Molina.

Técnicos: Thiago Bortoluzzi e Natália Lucas Dutra Bortoluzzi.

Mentores: Luís Guilherme Volkmann e Vinicíus Pereira Forte.

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