Equipe de fiscalização de Brusque atende mais de 900 denúncias de aglomerações em junho

Responsáveis explicam como funciona o recebimento de denúncias e a fiscalização

Equipe de fiscalização de Brusque atende mais de 900 denúncias de aglomerações em junho

Responsáveis explicam como funciona o recebimento de denúncias e a fiscalização

Conforme a coordenadora das equipes de fiscalização de combate à Covid-19 da Prefeitura de Brusque, Patrícia Sophiatti, foram recebidas 948 denúncias de festas, aglomerações e quebra de isolamento em junho.

No fim de semana retrasado, por exemplo, a equipe de fiscalização recebeu 17 denúncias de festas juninas. Os eventos eram realizados em sítios ou em bairros mais isolados. Para apurar as denúncias, a equipe teve o apoio da Polícia Militar.

Patrícia afirma que as denúncias são recebidas através do WhatsApp (47) 988-120-677 e que a identidade e informações repassadas pelo denunciante são sigilosas.

Após receber a denúncia, a central encaminha para uma equipe que se desloca até o local para verificar as informações. De acordo com a coordenadora, as fiscalizações ocorrem desde o início da pandemia. Além disso, Patrícia ressalta que diariamente os fiscais estão nas escolas e no comércio para orientar a população.

Atuação da PM

Segundo o comandante da Polícia Militar de Brusque, tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, as formas mais comuns de denúncias recebidas são as de pertubação de sossego alheio, com aglomerações em segundo plano.

Divulgação

“Nós vamos in loco analisar o local. Quando nós entendemos que também se enquadra na pandemia, nós autuamos o proprietário ou responsável pelo evento pelo desrespeito às normas do decreto estadual referente à pandemia, bem como a situação da perturbação do sossego”, explica o comandante da PM.

Ele ressalta que nas noites de sexta-feira e sábado há um volume maior de chamadas. “Muitas vezes a nossa prioridade é a ocorrência de maior gravidade: é o acidente de trânsito com vítima, embriaguez ao volante, vias de fato, possível lesão corporal”.

O comandante explica que devido à demanda de chamados no fim de semana, as vezes a Polícia Militar leva mais tempo para verificar as denúncias de festas e perturbação de sossego.

“Muitas vezes demoramos até horas para atender aquela demanda e quando lá chegamos às vezes o evento já acabou. Ocorre, mas não quer dizer que tenhamos nos deparado com um caso que tenha ou não sido lavrado”, detalha.

Ele ainda acrescenta que as chamadas da PM para verificar estas ocorrências diminuíram desde que a pandemia começou, em março de 2020. “Há uma certa flexibilidade à medida que o tempo vai se passando. Hoje já são permitidos pequenos eventos com até 40 pessoas ou 100, conforme o grau de classificação”.

No entanto, o comandante ainda pontua que a ocorrência de perturbação de sossego alheio é uma situação crônica e que sempre foi destaque na PM, especialmente no fim de semana.

“Nada mais é do que a falta de respeito com o semelhante e a coletividade. O cidadão se acha no direito de colocar som alto e fazer barulho com o escapamento da moto, com o motor de carro ou som em festas”.


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