Escola estadual no Cedrinho está sem atividades em sua quadra há mais de um ano

Secretaria de Estado da Educação prevê que situação esteja resolvida até o fim de junho

Escola estadual no Cedrinho está sem atividades em sua quadra há mais de um ano

Secretaria de Estado da Educação prevê que situação esteja resolvida até o fim de junho

Os alunos da escola Yvonne Olinger Appel, localizada no bairro Cedrinho, em Brusque, estão sem praticar atividades na quadra há mais de um ano por conta de alguns problemas estruturais. O local não está interditado, mas por votação dos pais, só será reativado quando um problema em um muro próximo estiver solucionado. A Secretaria de Estado da Educação (SED) prevê que a questão esteja resolvida a partir do fim de junho.

Michele Voltolini dos Santos assumiu a direção da escola no início de 2018. Na época, a quadra já não estava sendo utilizada por causa de alguns problemas. Um acidente com um aluno em 2017 fez com que toda a parte elétrica do lugar precisasse ser refeita. “Parece que a partir deste dia a quadra não foi mais utilizada, mas foram as informações que recebi, eu não estava na escola na época.”

A Defesa Civil avaliou a situação da quadra e emitiu um laudo em que constava, além do problema elétrico, problemas estruturais, no final de 2018. Um deles foi uma corrosão em uma tesoura, estrutura metálica que compõe o apoio do telhado. “Esta questão precisava ser resolvida antes que os alunos voltassem a entrar na quadra, por precaução.”

Estas duas questões foram resolvidas por uma empresa licitada pelo estado após a chegada da diretora em 2018. No entanto, falta reparar parte do muro lateral da escola, que também cerca a quadra. Um pedaço do muro cedeu, sem cair, em situação semelhante à ocorrida na avenida Beira Rio.

“A gestão anterior e a atual buscaram o melhor para a escola. Quando fizemos a reunião do início de 2019 com os pais dos alunos, em assembleia, explicamos a situação do muro. É importante deixar claro que a quadra não está interditada, não se trata de interdição, é orientação. A pedido dos pais, até que a situação se resolva totalmente, os alunos não praticam atividades na quadra”, esclarece Michele. Assim, a prática da educação física é realizada em outras dependências.

O laudo da Defesa Civil foi encaminhado à Gerência de Educação, em Blumenau, e à SED em Florianópolis. “Estamos no aguardo, ou de uma confirmação por parte do estado de que não há riscos ou do conserto. Eu tentei, fiz tudo que estava em meu alcance”, completa a diretora.

“Temos que tirar um pouco do barro e refazer parte do muro. Estamos fazendo todas as tratativas. Poderia ter aula normal com esta questão do muro. Já está no cronograma de obras da SED, o engenheiro já sabe do que se trata. Não creio que seja necessária uma licitação. Se não houver imprevistos, conseguiremos arrumar até o fim do mês”, explica o coordenador de educação da Unidade de Atendimento de Brusque vinculada à Gerência de Educação, Charles Gerati.

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