Escolas estaduais de Brusque terão aplicativo para contagem de alimentos

Ferramenta está em fase de testes e deverá funcionar a partir de setembro

Escolas estaduais de Brusque terão aplicativo para contagem de alimentos

Ferramenta está em fase de testes e deverá funcionar a partir de setembro

Oito escolas da rede estadual de Brusque realizam testes para a implantação de um aplicativo para contagem de alimentação escolar. O objetivo é que no início de setembro o novo sistema passe a funcionar definitivamente.

Hoje, a Secretaria de Estado da Educação fornece alimentação para cerca de 600 mil estudantes matriculados em mais de 1,2 mil unidades escolares, o que gera um custo aproximado de R$ 130 mil ao ano aos cofres públicos. Desta maneira, o aplicativo irá controlar, auxiliar e informatizar todo este processo.

A ferramenta disponibiliza, por meio de leitores de QRcode e código de barras, os dados de contagem da alimentação diretamente no Sistema de Gestão Educacional de Santa Catarina (Sigesc), facilitando o seu acompanhamento e controle pelo governo do estado em tempo real.

Por meio do aplicativo, as escolas poderão emitir as carteiras de identificação dos estudantes, justificar inclusão de refeições, alterações de cardápio, ou outros procedimentos. Conforme a Gerência de Educação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Brusque (Gered), a escolha das instituições que receberam essa nova ferramenta foi feita aleatória.

Das instituições da regional, 13 estão no processo de testes da implantação, sendo oito de Brusque. Em maio, os gestores destes locais realizaram curso de aprimoramento para aprender a manusear a ferramenta.

“As escolas estão em fase de testes, é preciso um prazo para a adaptação, mas observamos que o aplicativo traz mais precisão na contagem dos alimentos, além de evitar o desperdício”, analisa a gerente da regional, Sônia Maria Pereira Maffezzolli.

Adaptação
A Escola de Educação Básica Feliciano Pires é uma das instituições que terá o aplicativo. Neste mês estão sendo realizados os primeiros testes, conforme diz a assistente técnica pedagógica e responsável pela alimentação escolar, Cristiane Rengel Bononomi.

Na Escola de Educação Básica Feliciano Pires testes com o aplicativo já estão sendo realizados/ Daiane Benso

Ela afirma que a mudança é significativa, mas que trará benefícios à escola, já que agora o processo de distribuição da alimentação não será mais manual. Atualmente os estudantes entregam uma fichinha de papel para a profissional responsável pelo acesso do aluno ao refeitório, que manualmente repassa as informações no sistema.

Com a nova ferramenta, o aluno passará sua ficha no leitor de QRcode e a informação já será lançada simultaneamente no sistema. “Pulará esse processo manual e evitará ficha a mais ou a menos para o aluno, que terá o seu direito assegurado”, diz Cristiane, que observa que a longo prazo a ferramenta ainda auxiliará na saúde do estudante, já que o aplicativo também detém informações de peso e altura e poderá auxiliar no controle nutricional.

Para a assistente de educação da Escola de Educação Básica Dom João Becker, onde também estão sendo realizados testes neste primeiro momento, a nova ferramenta traz mais organização e controle da alimentação escolar. “É um modelo eficiente, que tem tudo para funcionar bem, já que neste período de testes tem mostrado bons resultados”.

No estado
O processo de implantação do aplicativo em Santa Catarina iniciou em maio. Serão 270 escolas da rede estadual que começarão a utilizar o novo método para contabilizar a merenda, cerca de 180 mil estudantes. A estimativa é economizar em até 10% em 2017, sendo que em 2016 o investimento em alimentação escolar foi de R$ 130 milhões.

Escolas beneficiadas
Governador Ivo Silveira
Santa Terezinha
Monsenhor Gregório Looks
Francisco de Araújo Brusque
Dom João Becker
Feliciano Pires
Yvonne Olinger Appel
João XXIII

Desempenho do aplicativo

  • Em 12 escolas de quatro regionais (Tubarão, Lages, Florianópolis e Xanxerê) verificou-se a redução média de 21% da quantidade de refeições nos primeiros testes
  • A projeção é que sejam economizados até R$ 26 milhões ao ano com o aplicativo nas escolas de Santa Catarina
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