Transformar uma pedra bruta, coberta por barro e mato, em um produto refinado é uma tarefa que exige uma grande estrutura.

As lavras – locais onde ficam as jazidas – exploradas em Botuverá, ficam a céu aberto. Tratam-se de morros de altitude elevada, cobertos de barro e vegetação, que precisam ser retirados para que a pedra bruta seja exposta.

Antes disso, entretanto, houve um longo caminho burocrático a ser percorrido. Nas paredes das recepções da Mineração Rio do Ouro e da Calwer Mineração há mais de uma dezena de licenças e autorizações que tiveram de ser obtidas junto a órgãos de controle, tanto ambientais quanto do setor de mineração.

Nesta reportagem, O Município explica, com base em entrevistas com os administradores das mineradoras botuveraenses, como é o processo de produção dos diversos produtos oriundos das pedras calcárias, tais como brita, macadame, rachão, pedras para enrocamento, calcário industrial e calcário agrícola.

Como se verá a seguir, o processo é bastante automatizado, com uso de máquinas escavadeiras, caminhões, britadores e esteiras, mas ainda há necessidade de mãos humanas, sobretudo operadores das máquinas e motoristas, que precisam de destreza e habilidade para manusear o produto.

Processo de mineração começa com limpeza dos morros e detonação de rochas e termina no refinamento das rochas | Foto: Felipe Cavichioli

O processo de mineração