Falência da Yeesco: entenda o que acontece com quem comprou on-line e não recebeu

Dívida da empresa é estimada em mais de R$ 73 milhões

Falência da Yeesco: entenda o que acontece com quem comprou on-line e não recebeu

Dívida da empresa é estimada em mais de R$ 73 milhões

Clientes que compraram on-line na Yeesco, empresa de Brusque que decretou falência, podem ficar sem receber reembolso. O jornal O Município conversou com especialistas para esclarecer como os compradores ficam nesse cenário.

O chefe do Procon de Brusque, Maikon Baltazar, explica que, após a decretação da falência, inicia-se um procedimento judicial que segue uma ordem legal de prioridades para o pagamento das dívidas. Em primeiro lugar estão os créditos trabalhistas e tributários, e, em segundo, os consumidores.

Ele orienta que os clientes entrem com pedido judicial para reconhecer seus direitos e fazer parte do processo de falência como credores. No entanto, mesmo após esse reconhecimento, eles só poderão ser ressarcidos depois que as demais dívidas forem quitadas.

“Somente após o pagamento das dívidas prioritárias é que poderá haver eventual ressarcimento aos consumidores. Espera-se que, durante o andamento do processo, sejam tomadas medidas que permitam devolver os valores devidos aos milhares de consumidores prejudicados pelas práticas comerciais da empresa”, afirma Baltazar.

Falência da Yeesco

O advogado Gilson Sgrott, especialista em falências e que atuou nos processos da Buettner e da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, explica que, no processo de falência, os clientes entram como credores quirografários, ou seja, sem garantia.

Segundo ele, a empresa deve vender todos os bens para pagar as dívidas e, apenas se sobrar dinheiro, os clientes serão reembolsados. A empresa tem uma dívida estimada em R$ 73 milhões

“Não sei qual é o patrimônio da Yeesco, então não posso afirmar que todos os clientes irão receber. Em todas as falências em que trabalhei, talvez 30% dos credores quirografários tenham recebido”, diz.

A reportagem está em contato com o jurídico da Yeesco para uma manifestação. Até o momento, a empresa não se posicionou. O espaço segue aberto para declarações.

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