Falta de repasse do Ministério da Saúde gera falta de vacina tetraviral em Brusque
Alternativamente, estão sendo aplicadas doses da triviral e da injeção de varicela
Alternativamente, estão sendo aplicadas doses da triviral e da injeção de varicela
A Prefeitura de Brusque deixou de receber, do Ministério da Saúde, as encomendas de vacinas tetraviral em outubro deste ano. Como alternativa, o governo federal enviou mais injeções trivirais e de varicela.
A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Brusque, Natália Cabral Marchi, diz que os últimos pedidos de vacinas, de outubro e novembro, vieram sem a tetraviral. Essa vacina nada mais é do que trivalente (que imuniza contra rubéola, caxumba e sarampo) adicionada da proteção para a varicela.
As crianças são vacinadas pela primeira vez aos 6 meses de idade, com a triviral. Depois, tomam outra dose aos 12 meses, e um último reforço, da tetra, já com 15 meses.
Segundo a Vigilância Epidemiológica, os pais que levam os filhos à Unidade Básica de Saúde (UBS) não precisam se preocupar, uma vez que a imunização está garantida.
De acordo com Natália, a única mudança é que a criança leva duas injeções, em vez de apenas uma. O efeito no organismo é o mesmo.
A enfermeira explica que não existe necessidade de os pais procurarem o posto de saúde. Devem comparecer somente no prazo estipulado na caderneta de vacinação.
Falta geral
O “jeitinho brasileiro” vem sendo praticado pelo Ministério da Saúde nas últimas semanas e afetou não só Brusque, mas todo o estado.
Segundo Natália, o ministério apenas informou aos municípios o desabastecimento das vacinas do tipo tetraviral. Ela diz que a falta é geral, uma vez que, sem o repasse do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde também não tem o que enviar às prefeituras catarinenses.
As funcionárias das UBS foram informadas sobre a mudança e orientadas a fazer a aplicação da triviral e da injeção de varicela.