Desde o início da colonização, no Sul do Brasil o cooperativismo e o associativismo têm se mostrado uma grande força propulsora que une pessoas com interesses comuns.
Conceitualmente, o cooperativismo é um pouco diferente do associativismo, pois aquele tem finalidade essencialmente econômica enquanto as associações contemplam qualquer iniciativa formal ou informal que reúna um grupo de pessoas ou empresas com o objetivo de superar dificuldades e gerar benefícios comuns. Em que pese haver diferença conceitual, ela não tem sido empecilho para o nosso povo que caminha bem entre o cooperativismo e o associativismo.
Ao escrever sobre enfrentar desafios (no livro Verde Vale), Urda A. Klueger já discorreu sobre a coragem necessária para superá-los, ao dizer que mesmo na “época na qual as pessoas tinham mais tempo, mais silêncio, viviam em maior intimidade com a natureza, tinham os animais quase como seres da sua própria família e a família como o abrigo contra todos os perigos do mundo (…)”, mesmo na época em que “eram diferentes os desafios que as pessoas enfrentavam, a coragem era uma coisa necessária no dia-a-dia para conseguir sobreviver”.
Eu acrescentaria que, além de coragem, foi com muita cooperação e associativismo que nossos antepassados superaram inúmeras dificuldades, desafios e fizeram acontecer!
Diz-se que cooperar consiste em praticar ações em conjunto, com o mesmo objetivo, almejando resultados comuns, e que com esforço coletivo se supera as dificuldades individuais.
Sabe-se que dificuldades são salutares para o desenvolvimento da humanidade pois movem para formas alternativas de fazer, impelem interesses semelhantes, movimentam para a união e transformam sonhos em realidade. E é inspirado no modelo de “unir para conseguir” que se apresenta a oportunidade para juntar famílias e pessoas interessadas em pesquisas genealógicas para publicar – em conjunto – o primeiro livro que vai retratar fragmentos da história e a genealogia de famílias catarinenses de origem alemã, intitulado “Famílias de Origem Alemã no Estado de Santa Catarina”.
Publicar um livro custa caro, é inviável para muitos.Foi considerando dificuldades individuais e o interesse coletivo que o GenealogiaRS – Pesquisas Teuto-Brasileiras Ltda. (http://www.genealogiars.com) – em parceria com o Instituto de Genealogia de Santa Catarina – INGESC -, desenvolveu um projeto corajoso para, de forma cooperativa, organizar a edição do primeiro livro que vai retratar a genealogia das famílias de origem alemã no Estado de Santa Catarina.
Segundo os organizadores, a composição do projeto consiste na exposição de 100 (cem) famílias de origem alemã, com o espaço básico de três páginas para cada uma, sendo que cada autor será responsável pelo pagamento da sua cota e pelos aspectos legais do conteúdo que for apresentado. Complementarmente, em prol da coletividade, é desejável que o projeto receba apoio financeiro de outras pessoas que – através de publicidade nos livros, por exemplo -, patrocinem a impressão de exemplares adicionais que depois serão distribuídos gratuitamente em museus, escolas, bibliotecas e afins.
Henry Ford já dizia que “reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso e trabalhar juntos é sucesso”. E, em que pese esta primeira iniciativa estar voltada para a história e genealogia de famílias de origem alemã, é um bom exemplo cooperativo que serve como inspiração. Quiçá logo veremos publicadas a história e genealogia de brasileiros, portugueses, italianos, poloneses, franceses, romenos, etc., e também do “tudo junto e misturado”…
Você também gostaria de ver a história e a genealogia da sua família publicada no livro Famílias de Origem Alemã no Estado de Santa Catarina – Volume I ? Então entre em contato com o GenealogiaRS e obtenha maiores informações.
