Rodrigo Santos

Jornalista esportivo - [email protected]

Final justa

Rodrigo Santos

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Final justa

Rodrigo Santos

França e Croácia não foram brilhantes, mas mostraram durante suas trajetórias na Copa estarem um pouco acima dos outros. A decisão é merecida para os dois. O Brasil tinha até um potencial maior que eles, mas não teve sucesso em sua tentativa, deixando lições para o futuro.

Enquanto a França vinha colecionando bons resultados, com um time bom, jogadores de destaque e um moleque de 19 anos, Mbappé, que entrou em campo como se fosse sua terceira ou quarta Copa. É o primeiro candidato real ao título de melhor jogador do mundo pós-geração de Cristiano Ronaldo e Messi. Os resultados vieram, o time não precisou ir à prorrogação, e a conquista da vaga na final veio com um jogo muito bom contra a Bélgica, que não encontrou as brechas que tinha achado contra o Brasil.

Do outro lado está a brava Croácia, de um gênio chamado Modric, tendo ao lado Rakitic e Mandzukic lá na frente. É uma geração muito boa que o país tem, dando uma oportunidade de ser campeão do mundo que talvez vá demorar um bom tempo para aparecer de novo. O time croata já tinha mostrado um futebol acima da média contra a Argentina, quando venceu sem cerimônia. No mata-mata, mostrou muita vontade e um preparo físico fantástico, tanto que tinha gente correndo um monte no final do tempo extra contra a Inglaterra. A entrega do time supera qualquer tipo de cansaço.

Sem ficar no muro, a França é favorita por ter um time mais acertado e descansado. Mas quem acha que isso é garantia de título, está enganado. Basta lembrar que há dois anos, na decisão da Eurocopa em casa, o time de Deschamps mandou no jogo mais acabou perdendo o título na prorrogação para Portugal, que não tinha Cristiano Ronaldo em campo. São os detalhes que decidirão uma Copa do Mundo. E quem vencer a decisão de domingo, levará o troféu com merecimento.


Renovação
Falta apenas o anúncio, mas o técnico Pingo vai continuar no Brusque, com contrato terminando no fim da Série D de 2019, ou seja, com duração de um ano. Seu trabalho já começará em setembro, com a Copa Santa Catarina. A ideia é contar com os jogadores que estão disputando a segundona e ir atrás do mercado atrás de algumas apostas.

Definido
O Bruscão jogará a Copinha no grupo B, ao lado do Tubarão, do Internacional de Lages, Marcílio Dias, Almirante Barroso e Operário de Mafra. Como se vê, é um grupo com apenas dois times de primeira divisão e aí vem a obrigação de pelo menos chegar às semifinais. O prêmio ao campeão é uma vaga na Copa do Brasil, o que garante, pelo menos, mais meio milhão de reais no cofre. A conferir se o time a ser montado vai brigar pelo título ou se apenas serão feitos testes para o ano que vem.

Simultâneo
Com a participação do Brusque na Copinha, a cidade voltará a conviver com dois times profissionais atuando ao mesmo tempo, já que o Carlos Renaux estreará na Série C duas semanas antes. Vai ter jogo no Augusto Bauer todo fim de semana.

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