Fundação José Walendowsky planeja recuperar monumentos poloneses vandalizados em Brusque

Um deles está esquecido no estacionamento nos fundos da Policlínica

Fundação José Walendowsky planeja recuperar monumentos poloneses vandalizados em Brusque

Um deles está esquecido no estacionamento nos fundos da Policlínica

A Fundação José Walendowsky continua a atuar para preservar a memória polonesa em Brusque. Agora, a entidade tenta montar um quebra-cabeças para entender o que aconteceu com dois monumentos que foram inaugurados há décadas em comemorações da imigração.

Um monumento de pedra que tinha duas placas: uma dos 120 anos, celebrados em 1989, e outra dos 130, comemorados em fevereiro de 1999. A escultura ficava na antiga Fideb, no local onde hoje em dia é a praça da Cidadania e o Centro de Serviços em Saúde, mas sumiu.

Depois desse monumento, foi inaugurado outro também na Fideb. Era um “pinhão de concreto”, bastante alto, e nele também havia uma placa no centro.

Esse pinhão ainda existe. Ele está na parte detrás da policlínica, no estacionamento. Contudo, foi vandalizado: a placa que estava cravada nele sumiu. O que sobrou é um monumento esquecido que se mistura com a paisagem cheia de cimento da praça da Cidadania.

Esses monumentos foram inaugurados com a presença de pesquisadores, historiadores, políticos e delegações polonesas na época. Algumas dessas pessoas de vez em quando questionam a fundação sobre o que aconteceu com eles.

Monumento polonês inaugurado em fevereiro de 1999, na antiga Fideb | Foto: Acervo Casa de Brusque

As perguntas sobre os monumentos ganharam mais espaço com a comemoração dos 150 anos da imigração polonesa no Brasil, em agosto. 

A fundação tem buscado informações sobre os dois monumentos há cerca de quatro anos. Porém, quase nada se sabe. Não há pistas de onde foram parar o monumento e as placas de metal.

Ivan Walendowsky, presidente honorário da fundação, diz que a intenção, agora, é refazer o que se perdeu. A entidade já enviou algumas fotos para um especialista para tentar decifrar o que estava escrito nas placas.

Uma delas está legível na foto, mas as outras, não. Walendowsky afirma que está em busca de quem tenha mais fotografias dos monumentos para conseguir refazê-los.

Na ocasião da comemoração dos 150 anos no mês passado, foram inaugurados mais dois marcos – as esculturas O Semeador e O Batismo. Mas desta vez em uma praça sob a guarda da fundação, em vez do poder público.

Ivan afirma que a ideia é refazer o monumento perdido. A intenção também é, se possível, transferir o pinhão hoje abandonado atrás da policlínica para a praça batizada de Imigrantes da Polônia, que fica no Jardim Maluche.

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