Fundema busca responsáveis por manchas escuras no rio Itajaí-Mirim

Instituição trabalha junto ao Samae na fiscalização de dois vazamentos ou descartes

Fundema busca responsáveis por manchas escuras no rio Itajaí-Mirim

Instituição trabalha junto ao Samae na fiscalização de dois vazamentos ou descartes

A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) de Brusque esclareceu, por meio de nota, que busca soluções a respeito das manchas escuras que surgiram ao longo das últimas semanas no rio Itajaí-Mirim. A instituição trabalha desde sexta-feira, 13, junto ao Samae na fiscalização de dois vazamentos ou descartes de efluentes industriais, provavelmente oriundos de tinturaria ou lavanderia.

A primeira ocorrência foi no bairro Dom Joaquim, antes da captação de água do Samae e provocou interrupção na coleta de água do município. Por este motivo o Serviço Municipal de Água, Saneamento Básico e Infraestrutura (Semasa) de Itajaí também foi comunicado do ocorrido.

A segunda situação ocorreu nesta terça-feira, 17, próximo à Unifebe. Neste caso a Semasa foi comunicada novamente. A Fundema segue promovendo vistorias e coletas de amostras que possam auxiliar na identificação dos responsáveis, bem como, buscará mensurar os danos ambientais causados para promover repreensões adequadas a elevada gravidade da situação.

Segundo a nota, a Fundema, junto ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), mantém contínua fiscalização sobre as atividades potencialmente poluidoras e os descartes irregulares, que acontecem principalmente no período de chuvas e cheias, promovendo as notificações e autuações pertinentes.

“O problema dos descartes irregulares de efluentes industriais no rio Itajaí-Mirim, por condutas culposas e dolosas, é notoriamente de reincidência histórica e de dificílima fiscalização, entretanto, a Fundema segue buscando com afinco, no limite de suas forças de fiscalização, inibir (em atuação preventiva) e coibir (em atuação corretiva e punitiva) tal prática. Até que a valorização do rio alcance todos os setores da sociedade”, conclui a Fundema.

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