Fundema investiga despejo de resíduos em alta temperatura no rio Itajaí-Mirim

Líquido jogado no rio na tarde desta quinta-feira chamou a atenção da população

Fundema investiga despejo de resíduos em alta temperatura no rio Itajaí-Mirim

Líquido jogado no rio na tarde desta quinta-feira chamou a atenção da população

A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Brusque (Fundema) está investigando a legalidade do despejo de resíduos identificado na avenida Beira Rio, no bairro Santa Terezinha, nesta quinta-feira, 2.

O despejo chamou a atenção da população que passou pela via, pelo fato de que o líquido jogado no rio, ainda não identificado pelo órgão, estar aparentemente em temperatura alta, por estar soltando fumaça ao entrar em contato com a água do Itajaí-Mirim.

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O superintendente da Fundema de Brusque, Cristiano Olinger, afirma que o órgão já tomou conhecimento do assunto e foi até o local no fim da tarde desta quinta-feira.

Ele solicitou apoio da Polícia Militar Ambiental para a investigação, mas eles não puderam vir até Brusque.

Depois, ele e os fiscais da Fundema se dirigiram até a sede da empresa que está despejando o resíduo, a Rio Vivo Ambiental, com a qual não conseguimos contato para obter esclarecimentos sobre o líquido despejado.

Olinger afirma que a Fundema retirou uma amostra do efluente lançado pela empresa no rio, que será testado para verificar as condições em que o lançamento é feito.

“O efluente deles sai em uma temperatura de 32 graus, então o impacto com a água realmente gera vapor”, afirma o superintendente da Fundema.

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No entanto, ainda não é possível determinar se isso causa algum tipo de problema ao meio ambiente. “Vamos fazer teste nesta amostra para verificar as condições que este efluente está sendo lançado”, reitera Olinger.

À Fundema, a empresa informou que o lançamento dos efluentes está dentro dos parâmetros técnicos de segurança, e que não há nenhum problema de ordem ambiental.

Apesar da alegação, a Fundema irá tirar a prova com a contratação de um novo teste, feito por um laboratório. Olinger diz que a análise será feita “o mais breve possível” e, posteriormente, se houver algum problema, a Fundema tomará as providências cabíveis.

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