Gasolina apresenta nova redução de preço em Brusque

Em mais uma pesquisa realizada pelo Procon, o menor valor apontado foi R$ 2,69

Gasolina apresenta nova redução de preço em Brusque

Em mais uma pesquisa realizada pelo Procon, o menor valor apontado foi R$ 2,69

Nesta semana, o Órgão de Defesa do Consumidor (Procon) realizou mais uma pesquisa de preços nos postos de combustíveis de Brusque. O menor valor para a gasolina comum que em março estava em R$ 2,79, passou para R$ 2,75 em abril, e, neste mês, já baixou para R$ 2,69, em pelo menos oito postos do município.

Hoje, o maior valor cobrado em Brusque é R$ 2,85, mas nos primeiros meses do ano, os brusquenses encontravam postos cobrando até R$ 2,97. ” Essa é uma redução significativa. Mostra que, de fato, algo aconteceu”, afirma o coordenador do Procon de Brusque, Fábio Roberto de Souza.

Logo que o aumento expressivo da gasolina foi sentido, o Procon iniciou a investigação da equiparação de preços no município. “Fomos para a rua realizar novas pesquisas e solicitamos a apresentação de toda a documentação dos postos para fazer os relatórios. Encaminhamos para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dependendo do relatório que o conselho nos passar, vamos encaminhar para outros órgãos competentes”, destaca.

Na primeira semana de junho, os relatórios do Procon foram encaminhados ao Cade, mas o órgão municipal ainda não teve respostas. “O Cade recebeu relatórios de várias partes do país, não foi só exclusividade de Brusque, por isso, a demora na conclusão da investigação”, diz.

Souza ressalta que esse não é um processo simples, o que  também dificulta a conclusão. “Não existe um tabelamento de preço. Não havendo tabelamento de preço, subentende-se que você pode aplicar o valor que achar correto. Logicamente, é preciso ser razoável. O que o Procon de Brusque procurou investigar foi se estava acontecendo a combinação de preços”, explica.

De acordo com ele, o parecer do Cade depende de alguns fatores. “Eles levam muito em consideração, se é ou não evidenciado a combinação de preço. Senão eles não vão dizer que há alguma coisa errada. Aqui, nenhum dono de posto veio dizer que é combinado por alguém. Por isso,  eu presumo como virá esse relatório”.

Irregularidade 

Se no parecer do Cade for evidenciado algum tipo de irregularidade, o processo será encaminhado pelo Procon ao Ministério Público e outros órgãos para dar continuidade às investigações. Se o relatório não apresentar irregularidades, o processo é encerrado.

Para Souza, a população foi fundamental para a queda nos preços. “Ao longo desses meses com preços altos, percebemos que a população foi moldando a sua utilização. Quem abastecia R$ 100, continuou abastecendo o mesmo valor, mesmo depois do aumento, e isso dá uma diminuição expressiva na litragem, e acaba afetando os postos e forçando a queda”, analisa.
***Confira a tabela de preços completa na edição desta sexta-feira, 19 de julho, do Jornal Município Dia a Dia.
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