Golpe do cartão trocado atinge idosos e causa prejuízos

Crime acontece nos arredores das agências bancárias e geralmente é praticado por alguém que se identifica como funcionário

Golpe do cartão trocado atinge idosos e causa prejuízos

Crime acontece nos arredores das agências bancárias e geralmente é praticado por alguém que se identifica como funcionário

O golpe do cartão trocado tem causado transtornos aos frequentadores das agências bancárias de Brusque. As vítimas mais comuns, são os idosos, que muitas vezes tem a senha do banco colada no verso do cartão ou fornece o número ao golpista com maior facilidade. No fim do ano passado, duas mulheres de 57 e 78 anos foram vítimas desse golpe e uma delas perdeu R$ 10 mil.

Normalmente ele funciona no lado externo dos bancos, no estacionamento ou mesmo na calçada, onde alguém se apresenta como funcionário da agência e solicita que o cliente entregue seu cartão a ele para a conferência de alguns dados em um comprovante bancário. Nesse momento, o golpista troca os cartões. Sem perceber, a vítima vai para casa e dias depois descobre que estava com um outro cartão e boa parte do dinheiro da conta foi roubado.

Segundo o delegado de Polícia Civil, Ismael Gustavo Jacobus, esse crime é praticado nas imediações dos bancos, por isso, é preciso ter atenção e cuidado na hora de sair do local. “Os funcionários trabalham dentro das agências e não do lado externo. E ao observar qualquer atitude suspeita, a pessoa deve procurar a gerência do banco e sempre resolver essas questões financeiras dentro da agência”, explica.
Outro fator que facilita a ação de bandidos é o fato de que algumas pessoas ainda colocam a senha colada no verso do cartão. “O ideal é memorizar a senha, caso não seja possível, a pessoa deve levar junto ao banco alguém de confiança que pode ajudar sempre que necessário”, explica o delegado.

Na maioria dos casos, o banco só tem a responsabilidade de cobrir o prejuízo do cliente se o golpe for aplicado dentro da agência. Como o caso acontece geralmente no lado de fora, a responsabilidade recai sobre a vítima, que tem que arcar com as possíveis perdas.

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