Raimundo Colombo fala sobre as ações do governo do estado na região de Brusque

Evento aconteceu na noite desta segunda-feira, 16, no auditório do Sintrafite

Raimundo Colombo fala sobre as ações do governo do estado na região de Brusque

Evento aconteceu na noite desta segunda-feira, 16, no auditório do Sintrafite

O governador Raimundo Colombo esteve em Brusque na noite desta segunda-feira, 16, para ministrar uma palestra sobre as ações realizadas pelo governo nos últimos anos para manter a força econômica catarinense.

O encontro faz parte de uma série que está acontecendo em todas as 35 Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs). O evento foi realizado no auditório do Sintrafite e reuniu grande público e prefeitos de toda a região.

Colombo iniciou falando sobre a crise dos últimos anos, da qual o país começa agora a se recuperar. Ele destacou que o governo ficou em uma situação muito delicada já que tinha que optar entre aumentar impostos ou atrasar salários do funcionalismo. “Não era uma escolha simples”.

O governo decidiu não aumentar impostos e manter o salário do funcionalismo – mais de 150 mil pessoas – em dia. “A arrecadação caindo mês a mês, mas fomos pra cima, conseguimos renegociar dívidas e isso nos deu um fôlego importante”.

Colombo também destacou a reforma da previdência do estado como uma ação bem sucedida para manter Santa Catarina o mais longe possível da crise.

O governador ressaltou que o estado foi o último a entrar na crise e está sendo o primeiro a sair, já que conseguiu manter muitos empregos e, agora, está gerando novos postos de trabalho. “Conseguimos segurar empregos, temos taxas de desemprego bem abaixo da nacional. No mês passado geramos 6 mil empregos, só ficamos atrás de São Paulo. Os empregos são a nossa maior conquista”.

Além de não aumentar impostos, como fizeram os estados vizinhos, o governador destacou como uma ação importante para atravessar a crise, o incentivo à exportação, com a abertura do mercado japonês para a carne suína e também a redução do ICMS para diversos setores da economia que foram bastante prejudicados pela crise, entre eles, o têxtil.

Rodovia Antônio Heil
O governador passou pela rodovia Antônio Heil em sua vinda ao município e avaliou o andamento das obras de duplicação da principal rodovia de Brusque. Colombo avaliou que as obras estão em ritmo mais acelerado do que da última vez que esteve na cidade e devem continuar assim. “É uma rodovia difícil de se trabalhar, com um tráfego intenso, 20 mil veículos por dia, é um número alto e tinha que ser duplicada. Estamos com todos os pagamentos em dia e agora o ritmo está bem melhor. Queremos que termine o quanto antes”.

Barragem de Botuverá
Colombo também falou rapidamente sobre a demora no início das obras da Barragem de Botuverá. Ele afirmou que falta somente o licenciamento ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma) que precisa ser autorizado pelo Ibama. Colombo afirma que na próxima semana estará em Brasília para uma reunião no órgão com o objetivo de cobrar a liberação das licenças. “A barragem de Botuverá é uma obra fundamental para a região de Brusque”.

Escola João Boos
Sobre a Escola João Boos, de Guabiruba, que há anos reivindica melhorias estruturais, Colombo afirmou ser um ‘compromisso do governo’ e que já está dentro da programação da Secretaria de Estado da Educação.

Eleições 2018
Questionado se será candidato nas eleições gerais de 2018 e também sobre o apoio a partidos em Santa Catarina, o governador desconversou. “Vamos deixar para tratar de eleição ano que vem. Temos que ter cuidado em não entrar na eleição antes da hora, temos que cuidar da gestão do nosso estado, essa é a prioridade”.

Fundam
Colombo afirma que o governo está começando a discutir os critérios para mais uma edição do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam). “Tenho reuniões nesta semana para discutir os valores, logo será anunciado”, diz.

Para ele, o Fundam é importante, principalmente para os municípios de pequeno e médio porte. “Se não fizer injeção de recursos nos pequenos municípios, a tendência é que as pessoas saiam para as cidades grandes, piorando os indicadores sociais e de segurança, por isso, é importante as obras estruturais nos pequenos e médios municípios. Não queremos que as pessoas se mudem de uma cidade para outra podendo ficar onde estão”.

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