Guabiruba e Botuverá constam no roteiro do novo circuito de cicloturismo do Cimvi

Projeto passa por detalhes finais; trajeto passará ao redor do Parque Nacional da Serra do Itajaí e deve ter 270 quilômetros

Guabiruba e Botuverá constam no roteiro do novo circuito de cicloturismo do Cimvi

Projeto passa por detalhes finais; trajeto passará ao redor do Parque Nacional da Serra do Itajaí e deve ter 270 quilômetros

O Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi) trabalha em um novo circuito de cicloturismo para região. Nove municípios, entre eles Guabiruba e Botuverá, estão no roteiro que se encaminha para os últimos ajustes e ainda não tem data para ser divulgado. Por enquanto, o projeto é chamado temporariamente de circuito ao redor do Parque Nacional.

O trajeto terá quase 270 quilômetros de extensão, com mais de 5 mil metros de subidas e descidas. De acordo com a gestora de Cultura e Turismo do consórcio, Arlete Regilene Scoz, o roteiro passará em volta do Parque Nacional da Serra do Itajaí.

De acordo com o consórcio, ainda faltam alguns pontos a serem alinhados para que o novo percurso seja ativado e lançado oficialmente. A intenção é que o trabalho seja finalizado até setembro deste ano para que as placas de sinalização sejam instaladas. O andamento das tratativas depende das respostas dos municípios que não compõe o Cimvi e foram convidados para integrar o circuito.

Desenvolvimento turístico

Arlete pontua que o projeto surgiu em 2018 entre uma conversa do Cimvi com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O tema do debate era o uso do parque para o desenvolvimento do turismo e o que pode ser feito nesta região.

Por volta de 2016, um estagiário ICMBio já havia realizado o reconhecimento da área no em torno do parque. “O ICMBio convidou o Cimvi para fazer o reconhecimento e estudo do circuito ao redor do Parque Nacional, pois seria importante para o desenvolvimento do turismo e motivados pelo circuito do Vale Europeu Catarinense, no qual já fazemos a gestão”, diz.

Segundo ela, em 2020, após firmada a parceira entre o instituto e o consórcio, foi realizado um estudo com reconhecimento de todo percurso e identificados os pontos que precisam de sinalização, bem como o desenvolvimento das planilhas de orientação e os locais com serviços de hospedagem e alimentação.

No fim de 2021, o Cimvi recebeu parecer do instituto em relação ao estudo realizado. Já em 2022, o projeto foi apresentado aos gestores públicos, inclusive para alguns que compõe a gestão de desenvolvimento regional do turismo e cultura.

Municípios contemplados

Os municípios que já compõe o consórcio e estão no circuito são Guabiruba, Botuverá, Indaial, Apiúna e Ascurra. Além deles, também foram convidados Gaspar, Blumenau, Presidente Nereu e Vidal Ramos para integrar o roteiro.

“São nove municípios com alguns que não estão contemplados no circuito do Vale Europeu Catarinense. Agora eles farão o estudo para que possa ser feito o repasse para o desenvolvimento e implantação do circuito”, explica.

Segundo ela, os municípios do consórcio que integram o outro circuito, já fazem os repasses para o Cimvi para cuidar dessa questão. “Agora vão ficar para as outras quatro cidades que não compõe o Cimvi na questão de repasse de valores para darmos andamento no trabalho e o acordo de cooperação entre ICMBio e Cimvi”.

Ponto de vista econômico

De acordo com Arlete, grande parte do percurso passa em área rural com estradas de terra, mas também há trajetos na área urbana. “Quase 40% do circuito fica em área urbana, mas priorizamos que a maior parte seja em área de estrada de terra”, destaca.

A gestora diz que, ao lançar um circuito, o Cimvi sabe qual será o estímulo ao desenvolvimento econômico. “O cicloturismo é uma das atividades que mais vem crescendo em todo país e tem sido um grande propulsor de desenvolvimento econômico e geração de renda, principalmente para quem vive da região e do percurso”, finaliza.


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