Idosas esbanjam disposição e sintonia no voleibol feminino dos Jogos Comunitários

Rute Mosimann Hoffmann, 81 anos e Maria Helena Albani Dalago, 69 anos, somam 150 anos de muita história no esporte

Idosas esbanjam disposição e sintonia no voleibol feminino dos Jogos Comunitários

Rute Mosimann Hoffmann, 81 anos e Maria Helena Albani Dalago, 69 anos, somam 150 anos de muita história no esporte

​São 150 anos somados e muita história para contar. A 24ª edição dos Jogos Abertos Comunitários de Brusque une gerações e também pessoas que já marcaram época na história do esporte na cidade.

Nem os cabelos brancos e a idade já avançada foram capazes de tirar a empolgação de Rute Mosimann Hoffmann e Maria Helena Albani Dalago. Juntas, as atletas de 81 e 69 anos, respectivamente, dão um show de superação e força de vontade ao representarem o Centro nesta edição dos Jacobs.

Não fosse elas, o Centro sequer teria conseguido montar equipe para a competição, mas a afeição de ambas pelo esporte pesou mais alto. Tanto Rute quanto Maria Helena resolveram escrever mais um capítulo em suas biográficas no esporte.

“Eu já havia me aposentado também dos Comunitários, mas a Maria Helena disse que o time não estava completo e então ia perder os pontos se eu não viesse e eu não podia deixar isso acontecer”, comenta Rute, que chegou a carregar o fogo simbólico na primeira edição dos Jacobs, em 1960.

Ela e Maria Helena chegaram a atuar por muitos anos juntas. Até hoje, ambas são ativas no esporte. A dupla que dá exemplo nos Comunitários já são figuras cativas no vôlei adaptado.

“Havia um único cartaz na Liga Mundial de Vôlei [realizada no último mês em Curitiba] que dizia: “Levanta e joga”, então é isso que estamos fazendo eu e a Rute, saindo da passividade e vindo movimentar nosso corpo. Isso nos traz saúde física e mental. É muito bom”, diz Maria Helena.

Ela garante que se depender da sintonia, a dupla ainda dá show de bola. “Nós jogamos o Brasileiro de 60 a 65 no Paraná. Ela sempre foi minha parceira. Jogo no Bandeirante há 46 anos, toda terça-feira faço dois jogos e vou pra casa. A gente se conhece muito”, comenta.

“Os anos hoje pesam, mas a gente se vira, e mesmo com a minha idade tenho mobilidade e consigo fazer algo na quadra. Mesmo com 81 anos dá para brincar muito”, sorri, Rute.

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