A importância do equilíbrio emocional para vencer na Copa

A importância do equilíbrio emocional para vencer na Copa

Causa estranheza que tente ser justificado o choro de Neymar após a partida contra a Costa Rica. Quem o defende diz que o peso de carregar o Brasil rumo ao hexacampeonato está em suas costas. Ora, pois se fosse assim acredito que faríamos uma campanha ruim. Um dos piores em campo em ambas as atuações brasileiras, Neymar não pode ser perdoado de críticas nem pelo seu gol – que não exigiu muito de sua capacidade -, tampouco por essa ‘pressão’ que lhe é creditada.

Tratado como um rei por onde passou, acostumado com grandes jogos em equipes de alto nível, Neymar precisa colocar a cabeça em ordem. Lágrimas por pressão lembram aquelas mesmas que rolaram durante o Mundial no Brasil, e todos sabem ao que nos levou: um nível de desconcentração tão grande que conduziu a seleção ao pior resultado de sua história.

Na Copa do Mundo, mais importante do que a dupla de cabeleireiros que o camisa 10 da seleção levou para a a Rússia é o foco e o total equilíbrio emocional. Os companheiros de Neymar e a comissão técnica, encabeçada pelo reconhecido líder Tite, têm obrigação de fazer com que ele compreenda a importância de parar com o cai-cai, com a catimba e com as ofensas à arbitragem e adversários, transformando essa revolta em garra para vencer as partidas.

Não é tarde para recolocar o atleta nos trilhos, porque o Brasil precisa muito de seu talento. Resta que ele mesmo aceite que está errando, se sentindo um imperador em campo, e precisa de mais humildade porque outros dez jogadores estão dando sangue em campo. Ele, por enquanto, só deixou lágrimas.

Quem vai no meio?

Willian pode voltar à titularidade, mas Renato Augusto faz sombra. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Douglas Costa entrou muito bem no lugar do até agora sonolento Willian no intervalo da partida contra a Costa Rica. Mas o atleta está lesionado, e resta saber em quem Tite vai confiar. A escalação, por enquanto, é segredo e ninguém pode acompanhar os treinos. E agora, deverá apostar no até agora improdutivo Willian – que é bom jogador, mas não entrou bem até agora na Copa – ou dará chance para Renato Augusto?

Ponta Russa e a Copa da Rússia
Embora dê a entender, o bairro Ponta Russa não recebe esse nome por qualquer ligação com o país sede da Copa do Mundo 2018. Os imigrantes italianos que se estabeleceram no local passaram a chamá-lo de ‘punta rossa’, ou ponta vermelha. Com o tempo, o nome foi se transformando até chegar em Ponta Russa.

Decepções da Copa
Certamente a Polônia de Lewandoski foi uma das grandes decepções da Copa do Mundo. A equipe foi presa fácil de Colômbia e Senegal nas duas primeiras rodadas, e contra o Japão a dose deve se repetir. Outra seleção que, por mais que classifique, não apagará o desastroso início de competição é a Argentina, perdida demais e sem comando dentro ou fora de campo.

Surpresas da Copa
Já as seleções que apresentaram um futebol contundente foram Croácia e Bélgica, que se destacam em grupos difíceis. Aumentam as expectativas de termos um campeão inédito nesta edição do Mundial, assim como foi em 2010 com a Espanha.


Representando Brusque na Liga Nacional

Publicado por Joel Rosani Mendes em Curto Fotos Antigas de Brusque

No início dos anos 2000, um projeto entre a Sociedade Esportiva Bandeirante e a empresa Buettner formou equipe de voleibol profissional para a disputa da Liga Nacional. O registro apresenta toda a equipe que representou Brusque na importante competição, em 2002.

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