Incêndio no Casarão Pazzini foi causado por ação humana, diz laudo dos bombeiros

Perícia não conseguiu definir se o fogo se iniciou por imprudência ou de forma proposital

Incêndio no Casarão Pazzini foi causado por ação humana, diz laudo dos bombeiros

Perícia não conseguiu definir se o fogo se iniciou por imprudência ou de forma proposital

Laudo do Corpo de Bombeiros aponta que o incêndio no Casarão Pazzini, no Centro de Brusque, ocorrido em 16 de dezembro do ano passado, foi causado por ação humana. A perícia não conseguiu definir se o fogo se iniciou por imprudência ou de forma proposital, mas foi descartada a hipótese de que tenha sido por fontes naturais ou decorrência de raios.

De acordo com o capitão Jacson de Souza, comandante do Corpo de Bombeiros de Brusque, o fogo começou por conta de uma fonte de calor que teve contato com material combustível. Moradores de rua costumavam passar a noite no casarão.

“Tinham moradores de rua que utilizavam aquele espaço e eles usavam chama para esquentar alguma coisa, ou fumava cigarro. Tinha colchão e tecido ali, que poderia ter dado início ao incêndio”, conta.

Nenhum dos proprietários morava mais na residência, por conta de sua estrutura já fragilizada. O casarão estava no catálogo de inventário do patrimônio histórico, arquitetônico e urbanístico do município. A área estava à venda e a família Pazzini havia protocolado pedido de demolição da estrutura antes do incêndio.

Souza explica que, por conta da magnitude do incêndio, a evidência do que causou o início do fogo acabou sendo perdida. Um morador de rua contou que estava no local durante o início do incêndio, mas ele não foi identificado.

“Não conseguimos identificar o rapaz que estava no casarão durante o incêndio, porque ele é morador de rua, não tem endereço fixo. Mesmo que conseguíssemos localizá-lo, não teríamos como entrar na cabeça dele e saber se ele quis colocar fogo ou não”, acrescenta o comandante.

Rogério Pazzini/Arquivo pessoal

Os bombeiros encaminharam o laudo para os órgãos competentes e para os proprietários, que decidem se vão ou não até a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias para buscar uma investigação criminal.

Rogério Pazzini, um dos donos da residência, afirma que ainda não obteve acesso ao boletim de ocorrência e ao lado dos bombeiros. Eles vão reunir os documentos para conversar com seu advogado antes de tomar uma decisão a respeito.

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