Início de temporada, Covid-19 e expectativas sobre o Brusque

Início de temporada, Covid-19 e expectativas sobre o Brusque

João Vítor Roberge

Com Santa Catarina em colapso na pandemia, tenho algumas dúvidas sobre como o Campeonato Catarinense vai se desenvolver pelas próximas semanas. O Joinville já deverá ter três jogos adiados. Não se vê no horizonte a situação de Chapecó melhorando para que a Chapecoense mande suas partidas na Arena Condá. A partida contra o Avaí na segunda rodada foi adiada por falta de ambulâncias disponíveis para o jogo. Há motivos para acreditar que isto se repita. E tomara que não, mas surtos como o do JEC podem ocorrer em outros clubes. As datas para encaixar jogos adiados sem invadir o calendário nacional são muito escassas. Não houve apuração, é apenas uma opinião baseada no colapso da saúde do estado e nas situações envolvendo o futebol. Só tenho acreditado na realização de cada jogo quando o apito inicial é dado.

Colher de chá

Contra o Metropolitano, o Brusque não jogou farelos do enorme potencial que possui, com um bom primeiro tempo, mas um segundo tempo bastante ruim. Pareceu um pouco abaixo do nível de atuação da estreia, mas houve várias semelhanças, como concluiu Jerson Testoni. É importante destacar que a pré-temporada foi curtíssima, que o time tem muitos reforços a integrar na equipe, que há vários desfalques e que é apenas a segunda rodada. O Brusque tem quase todo o tempo do mundo para evoluir e chegar ao nível esperado. A primeira fase importa muito menos do que se pode imaginar. E, no fim das contas, já vieram seis pontos. É seguir o trabalho em busca do nível ideal.

Segue o baile

Marco Antônio perdeu a chance de matar o jogo contra o Metrô na cobrança de pênalti e, como a atuação da equipe não era boa, houve quem já se desesperasse com o camisa 11. Claro, se os visitantes tivessem empatado, o peso do pênalti seria diferente, mas fato é que o Brusque conseguiu vencer. Marco Antônio é um jogador que tem ótimo histórico, fez gol contra o Marcílio Dias e é importante no esquema de Jerson Testoni. Tem bastante crédito na praça. Discordo sobre a decisão de não se ter um cobrador fixo propriamente dito, mas não “priemos cânico.”

Foto: Arquivo O Município

A madrinha do Brusque

Em 27 de julho de 1997, o Brusque estreou na segunda divisão estadual contra o Barra Velha, e empatou em 1 a 1. Com ingressos a R$ 5 e R$ 10 e cerca de 1,3 mil torcedores (1.040 pagantes) o destaque ficou para antes do jogo. A Havan promoveu uma festa e a modelo Monique Evans, chamada “madrinha” do Brusque, deu o pontapé inicial daquela partida.


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