Instituições de ensino superior de Brusque atingem média em avaliação do MEC

Unifebe, Uniasselvi/Assevim e Faculdade São Luiz alcançaram nota três de cinco no Índice Geral de Cursos (IGC)

Instituições de ensino superior de Brusque atingem média em avaliação do MEC

Unifebe, Uniasselvi/Assevim e Faculdade São Luiz alcançaram nota três de cinco no Índice Geral de Cursos (IGC)

As três instituições de Brusque que proporcionam ensino superior e foram avaliadas no Índice Geral de Cursos (IGC) atingiram a média determinada. O índice é realizado anualmente pelo Ministério da Educação (MEC), por meio do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Entre as notas de um a cinco, tanto Unifebe quanto Uniasselvi/Assevim e Faculdade São Luiz atingiram o índice três.

O MEC avaliou mais de duas mil instituições, entre públicas e privadas, em todo o Brasil. O IGC sempre é divulgado em relação com o desempenho das entidades no ano anterior, ou seja, as notas publicadas pelo MEC nesta terça-feira, 18, são referentes ao levantamendo apurado em 2017.

As notas foram arredondadas pelo próprio MEC. A Unifebe obteve a nota 2,7072, liderando as instituições brusquenses e aumentando seu índice em comparação com 2016 (2,5960). Da liderança, a Faculdade São Luiz ficou na segunda posição entre as brusquenses, com o índice 2,6979. A Uniasselvi/Assevim cresceu, obtendo 2,2770 contra 2,2494 de 2016.

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Para chegar a estes números, é realizado um levantamento chamado de Conceito Preliminar de Curso (CPC). Este indicador avalia uma série de informações relacionadas aos cursos destas instituições, como o resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) – prova realizada anualmente pelos formandos -, perfil dos professores e comparação de notas entre ingressantes e concluintes.

O IGC é o resultado do CPC de todos os cursos de cada uma das instituições durante três anos. Este indicador divulgado na terça-feira, portanto, é baseado no CPC de 2015, 2016 e 2017. Para que uma unidade de ensino superior possa ser avaliada, é preciso que possua ao menos um curso com estudantes concluintes inscritos no Enade no triênio. Foram considerados ainda 4.245 programas de mestrado e doutorado.

O assessor de Desenvolvimento da Unifebe, Robson Zunino, comenta sobre a evolução da instituição com o passar dos índices. “Considerando os IGCs contínuos dos anos anteriores pode-se observar que obtivemos aumento significativo nesse indicador. Ao longo do último triênio foram realizadas profundas mudanças na organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura do ensino de graduação. Assim, esse resultado é reflexo de todas as ações que foram empreendidas, com foco na melhoria contínua da qualidade dos cursos”.

O padre Claudio Piontkewicz, diretor da Faculdade São Luiz, comenta que os indicadores do IGC servem, anualmente, para que a instituição promova melhorias em seu ensino. Ele acredita que os resultados são considerados importantes para que se possa analisar as questões a serem aprimoradas para os próximos anos. Destaca como exemplo desta prática o curso de Administração, que obteve uma nota elevada em 2018.

O Município contatou a Uniasselvi/Assevim, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

No Brasil
Um universo muito diminuto de universidades, faculdades e centros universitários conseguiu alcançar a nota máxima do IGC no Brasil. Apenas 35 das 2.066 obtiveram a nota 5, ou seja, 1,6%. Já 13% das instituições que aparecem na lista do índice obtiveram conceito abaixo do limite, que é entre 1 e 2.

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O índice 3 reúne a maior parte das instituições. Aquelas que tiveram um desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2. Já os que tiveram desempenho superior à maioria, recebem 4 ou 5. No ano passado, dez instituições de ensino tiveram o menor índice, 1, e 268, o índice 2. A maior parte, 66% das instituições, obtiveram índice 3. Na outra ponta, cerca de um quinto, 20,5% obtiveram índices 4 ou 5.

Em Santa Catarina
Entre o estado, somente a UFSC atingiu o conceito cinco, ao subir de nota de 4,0747 para 4,0943. Algumas instituições catarinenses também não alcançaram a nota ideal exigida pelo MEC, como Facisa e Faculdade Barddal. As unidades de ensino superior brusquenses ficam pelo meio da tabela. A grande maioria obteve o índice três.

Notas das instituições de Brusque

Notas em Santa Catarina

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