Parte do primeiro escalão da Prefeitura de Brusque pode ser exonerado para concorrer a vereador

O único que confirma o afastamento para concorrer às eleições é o secretário de Assistência Social e Habitação, Rodrigo Voltolini

Parte do primeiro escalão da Prefeitura de Brusque pode ser exonerado para concorrer a vereador

O único que confirma o afastamento para concorrer às eleições é o secretário de Assistência Social e Habitação, Rodrigo Voltolini

Cinco nomes do primeiro escalão da Prefeitura de Brusque são cotados como prováveis candidatos na eleição municipal que será realizada em outubro. Para viabilizarem suas candidaturas, no entanto, precisam se afastar dos cargos até o dia 2 de abril, seis meses antes da data das eleições, conforme prevê a legislação eleitoral.

O único que confirma o afastamento para concorrer às eleições é o secretário de Assistência Social e Habitação, Rodrigo Voltolini. Ele afirma que a decisão já está tomada e será sacramentada amanhã, quando está marcada uma reunião da executiva do PMDB local para definição dos pré-candidatos a vereador.
Na mesma reunião deve ser decidido também sobre a provável candidatura de Marciano Giraldi, que atualmente ocupa o cargo do superintendente do parque Zoobotânico, e é nome cotado à disputa eleitoral.

Em relação ao nome do seu substituto na pasta, Voltolini informou que espera ser chamado pelo prefeito interino, Roberto Prudêncio Neto, para discutir as possibilidades.

Outros três nomes do primeiro escalão não descartaram a candidatura em outubro. Miguel Comandoli, secretário de Obras, disse que seu nome está à disposição para concorrer, mas ainda aguarda definição partidária do PSD.

Assim como ele, o chefe de gabinete da prefeitura, Rogério dos Santos, também é cotado para se candidatar a vereador, mas a decisão ainda não foi tomada. Santos, filiado ao PSD, diz que isso deve ocorrer até quinta-feira, 31.

Por fim, o diretor-presidente do Samae, Roberto Bolognini. Ele afirma que está “pensando” em ser candidato a vereador nas próximas eleições. Sem partido, Bolognini afirma ter recebido sondagens de siglas ligadas ao governo, mas deve deixar a decisão para o fim do prazo.

Nos bastidores, também é aventada, por aliados do governo interino, uma candidatura do secretário de Educação, Ivanor de Mendonça. Porém, não foi possível contatá-lo até o fechamento desta edição.

Todos os demais membros do primeiro escalão do governo, procurados pelo Município Dia a Dia, descartaram qualquer possibilidade de se candidatar nestas eleições.

Substituição dos nomes

O Secretário de Governo e Gestão Estratégica, Leônidas Pereira, afirma que o governo municipal está ciente de que perderá secretários em abril, devido ao prazo de descompatibilização da função pública para disputa eleitoral.

Ele afirma que já estão sendo articuladas as nomeações dos substitutos. No entanto, como não há informações concretas, não adiantará nomes.

No governo do estado

A Agência de Desenvolvimento Regional de Brusque (ADR) também deve perder parte de seus gerentes para a disputa eleitoral.

São cotados o gerente de Administração, Celio de Souza (PMDB), o consultor jurídico Edemir Aguiar (PMDB) e o gerente de Educação, Rodrigo Cesari (DEM).
Por meio de nota enviada pela assessoria de comunicação, o secretário executivo da ADR, Ewaldo Ristow Filho, informou que ainda não houve indicação formal de gerentes que concorrerão, e que os nomes serão informados assim que definidos.


Prazos para descompatibilização

Pela legislação eleitoral em vigor, ocupantes de alguns cargos públicos devem deixar suas funções em determinados prazos antes das eleições, sob pena de terem suas candidaturas indeferidas.

A legislação prevê prazos diferentes para cada tipo de servidor. Os efetivos, por exemplo, precisam deixar seus cargos, por meio de licença remunerada, até três meses antes da data da eleição, ou seja, até 2 de julho.

Cargos comissionados com poder de ordenar despesas, como os do primeiro escalão, precisam ser exonerados até seis meses antes da eleição, na prática, até 2 de abril.

Já os cargos comissionados sem poder de ordenamento de despesas, como os coordenadores e chefes operacionais, precisam deixar seus cargos até três meses antes do pleito, em 2 de julho.

20160329-4

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