Jerson Testoni avalia restrições de público e treinamentos: “as equipes ficam mais igualadas”

Treinador lembra retrospecto positivo fora de casa e fala sobre situações de Eliomar e Ronaell no elenco

Jerson Testoni avalia restrições de público e treinamentos: “as equipes ficam mais igualadas”

Treinador lembra retrospecto positivo fora de casa e fala sobre situações de Eliomar e Ronaell no elenco

O Brusque visita o Joinville às 21h30 de 9 de julho, quinta-feira, no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Catarinense sem a presença de torcida, um fator positivo na visão do técnico Jerson Testoni. O treinador lembra da força que uma equipe recebe com a presença de seu torcedor, mas também destaca o bom aproveitamento do Brusque fora de casa. Será a primeira partida do quadricolor, depois de quase quatro meses sem jogar por conta da pandemia de Covid-19.

“É uma situação à qual devemos nos adaptar. Iguala mais as equipes. A torcida em Joinville é muito complicada, Nosso estádio lotado também é complicado para os adversários. Temos que pensar de forma positiva, na questão psicológica. Já é uma motivação, um privilégio poder jogar”, comenta.

Testoni menciona também o bom desempenho do Brusque fora de casa, que pode ter continuidade no retorno durante a pandemia. Em 2020, foram cinco vitórias e duas derrotas. O Marreco perdeu apenas na estreia, para o Marcílio Dias, e depois na última rodada, para o Figueirense. Venceu Avaí (no estadual e na Recopa), Chapecoense, Criciúma e Brasil de Pelotas.

A três semanas da reestreia, os clubes não podem treinar sem restrições de quantidade de atletas em campo e de algumas atividades. Alguns clubes, como Figueirense e Avaí, podem nem ter permissão de atuarem em Florianópolis até suas partidas. Para o técnico do Brusque, as restrições de treinamentos podem aproximar equipes que possuíam diferenças técnicas mais claras.

“Nossa comissão procurou planejar bem os treinamentos. Em breve tudo deve ser normalizado. Precisamos abrir o campo, trabalhar taticamente para o Brusque e todas equipes se ajustarem. Acredito que as equipes se igualam. Depende de quem melhor aproveitar. Procuro aplicar minha metodologia para compor física, técnica, tática e psicologicamente.”

Sem poder contar com o meia Eliomar nas quartas de final do Campeonato Catarinense contra o Joinville, o técnico Jerson Testoni pretende aproveitar o tempo para adaptá-lo à ideia de jogo utilizada pelo Brusque. O motivo é que o atleta já jogou pelo Tubarão, e não poderia atuar por outra equipe na mesma competição, de acordo com o Regulamento Geral das Competições (RGC) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O regulamento do Catarinense não tem disposições contrárias a esta regra.

“Utilizamos todos nos treinamentos. Num treino tática o de abrir o campo, de fazer situações de jogo, vamos priorizar quem estiver à disposição para o jogo. Ele pode alternar nestas atividades para ir pegando nossa ideia. Temos um quadro muito bom na comissão técnica para isto. Já conheço o Eliomar, a característica precisa ser um pouco adaptada, pela forma de como utilizamos nossos meia. Mas ele é um atleta inteligente, versátil, que será muito bem aproveitado.”

Outro reforço, o lateral-esquerdo Ronaell, está disponível, mas o técnico quadricolor não pretende colocá-lo para jogar junto de seu colega e concorrente na posição, Aírton. O que houve no início do ano, com os laterais-direitos João Carlos e Edílson jogando juntos, não deverá se repetir do outro lado do campo.

“O Edílson com o João Carlos foi uma opção para tentar render o que se esperava no lado direito naquele momento. Hoje já é diferente. Temos o Alex Sandro em um ritmo muito bom, e o Fabinho, que também é outra opção.”

O volante Zé Mateus também esteve presente na coletiva online desta quarta-feira, 17. Ele lamenta o uso de máscaras nos treinos que dificultam a respiração, mas afirma que o elenco está disposto às adaptações. “Vamos fazer de tudo para voltar com o mesmo nível. O Marcos [Abella, preparador físico] está pegando pesado para que a gente possa voltar com tudo.”

Sobre a redução de 25% dos salários, o jogador é sucinto reconhece a necessidade da medida, em um momento no qual diversos clubes do país fizeram cortes, já que houve quedas significativas nas receitas. “Procuraram a gente para fazermos uma reunião, e determinaram esta redução. A gente acatou, ficou definido assim.”


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