Brusque avalia possibilidade de entrar com representação na CBF após checagem de quase 10 minutos do VAR

Revisão de gol foi desnecessariamente longa

Brusque avalia possibilidade de entrar com representação na CBF após checagem de quase 10 minutos do VAR

Revisão de gol foi desnecessariamente longa

João Vítor Roberge

A vitória do Brusque sobre o Tombense ficou marcada pelos quase 10 minutos de VAR para anular um gol do quadricolor. Era necessário muito esforço para encontrar uma participação efetiva de Júnior Todinho, em posição irregular, que teria atrapalhado o goleiro Felipe Garcia após a finalização de Alex Sandro. O presidente do Brusque, Danilo Rezini, fez uma reclamação formal ao presidente da FCF, Rubens Angelotti. No mais, afirmou à coluna que o departamento jurídico do clube avalia a possibilidade de entrar com uma representação na CBF.

No site da entidade, é possível conferir as posições da ouvidoria de arbitragem sobre manifestações formais de clubes, e algumas análises das atuações de árbitros de vídeo. Até o momento do fechamento desta coluna, não havia material de análise do VAR em Brusque 1×0 Tombense.

Fazia algum tempo desde que checagens tão demoradas foram vistas. Em Vitória x Grêmio, pela Copa do Brasil de 2021, um gol gremista foi revisado por oito minutos até ser finalmente validado. No mesmo ano, um gol do Palmeiras sobre a Chapecoense pelo Brasileirão levou seis minutos para ser revisado e validado. Que alguém nos relembre de outra revisão de mais de nove minutos como a do gol do Brusque, mas não me recordo de nenhuma.

Dever cumprido

O Brusque teve uma atuação mais que satisfatória contra o Tombense, considerando que era a estreia do técnico Luan Carlos. O time não foi constante o jogo todo, mas a partida quase não saiu do controle quadricolor. Principalmente por méritos da própria equipe, e contando também com a dificuldade do adversário em finalizar contragolpes com qualidade. Na melhor chance do Tombense, surgiu Jordan para salvar.

O próximo passo é o invicto Vasco, num São Januário lotado, e o quadricolor com o péssimo retrospecto de quatro derrotas nos quatro jogos fora de casa. Trazer pontos do Rio de Janeiro nestas circunstâncias seria excelente, mas é necessário ter em mente o que envolve o jogo. Perder não será motivo pra fazer conclusões precipitadas.

De qualquer forma, há cada vez menos desfalques por lesão e a expectativa é de que Luan Carlos consiga ir implementando suas ideias gradativamente. Foi bem em sua estreia. E pôde trabalhar com variedade de opções, sabendo que há boas alternativas no banco para cada posição. Há algumas semanas, não era bem assim.

Revoltante

É de gerar nojo e revolta a agressão de Eron Galvão Alves contra o árbitro Ruan Kanitz neste domingo, 22, pelo Campeonato de Futebol Amador de Brusque, a Taça Vidraçaria Azaléia. Kanitz aguarda a liberação e a orientação da Liga Blumenauense de Futebol e do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de Santa Catarina (Sinafesc), de cujos quadros faz parte, para se manifestar sobre o caso. Já foi registrado boletim de ocorrência. Punições e ações educativas precisam ser casa vez mais fortes, porque não se trata de um episódio raro. Em 2019, Guabiruba e Botuverá tiveram casos semelhantes num mesmo final de semana.

Em tempo: acertadíssima a decisão da LBF em não enviar árbitros as partidas de domingo à tarde.


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo