Jovem é condenado a seis anos de prisão

Luiz Felipe Dezidério foi julgado na sexta-feira, 3, por homicídio doloso

Jovem é condenado a seis anos de prisão

Luiz Felipe Dezidério foi julgado na sexta-feira, 3, por homicídio doloso

Luiz Felipe Dezidério foi levado a júri popular na sexta-feira, 3, e condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por homicídio doloso. Quanto ao crime de lesão corporal leve, ele foi absolvido pelos jurados. O crime aconteceu em março de 2013, quando o acusado provocou um acidente de trânsito na rodovia Antônio Heil, no bairro Limoeiro, que matou José Ecílio da Silva e deixou Guilherme Herbile com ferimentos leves.

Dezidério dirigia um GM/Celta, no sentido Brusque/Itajaí, e ao tentar ultrapassar o veículo GM/Corsa, conduzido por Herbile, colidiu seu automóvel contra o carro, causando seu capotamento, que resultou em ferimentos na vítima. Logo em seguida, o veículo dirigido por Dezidério colidiu com uma Yamaha/XTZ. Com o choque, Silva, que conduzia a motocicleta, acabou morrendo em razão das lesões sofridas. Na ocasião, foi apurado que Dezidério, além de estar embriagado, também conduzia seu veículo em alta velocidade.

Durante o julgamento, o acusado negou que tentou ultrapassar o carro de Herbile e que estava bêbado no dia do acidente. Ele disse que havia participado de uma festa, porém só havia tomado refrigerante. No entanto, policiais militares que atenderam a ocorrência relataram em depoimento que, além de apresentar visível estado de embriaguez – como odor de bebida, olhos vermelhos e irritabilidade -, ele tentou agredir os policiais durante o atendimento da ocorrência e também zombava da vítima que havia morrido.

Depois do acidente, foi oferecido a Dezidério o teste do bafômetro, mas ele recusou. Já Herbile, fez o teste que deu negativo para álcool. Um outro colega que estava junto no carro disse à polícia no dia do acidente que ele e o acusado haviam bebido um litro de whisky naquela tarde.

A vítima era natural do Ceará e veio para a cidade seis anos antes para trabalhar. No dia do acidente, ele voltava do Tide Casqueiro, casa noturna da rodovia Antônio Heil, porém ele não havia bebido. A laudo da perícia apontou que o Celta, dirigido por Dezidério, foi o responsável pela colisão e morte de Silva. Além disso, imagens de câmeras de segurança próximas ao local onde ocorreu os fatos, mostraram que, de fato, ele dirigia a 80 km/h, velocidade acima do permitido.

O julgamento aconteceu no Fórum da comarca de Brusque, iniciou às 8h30 e foi conduzido pelo juiz da Vara Criminal Edemar Leopoldo Schlösser. A promotora de justiça Susana Perin Carnaúba representou o Ministério Público e a defesa do acusado foi feita pelo advogado Carlos Henrique Delandrea.

 

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