Lançamento de múltiplas candidaturas em Brusque tem dividido opiniões
O lançamento de múltiplas candidaturas a deputado federal e estadual em Brusque tem dividido opiniões no município: há os que consideram essencial à democracia que diversos nomes se coloquem à disposição para concorrer no pleito, e também os que entendam que, com um número grande de candidatos, os votos se dissipam e quase ninguém é […]
O lançamento de múltiplas candidaturas a deputado federal e estadual em Brusque tem dividido opiniões no município: há os que consideram essencial à democracia que diversos nomes se coloquem à disposição para concorrer no pleito, e também os que entendam que, com um número grande de candidatos, os votos se dissipam e quase ninguém é eleito, sendo esta premissa comprovada nos últimos pleitos.
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Um dos entusiastas das candidaturas é o presidente da Câmara de Brusque, Celso Emydio da Silva (DEM). Em discurso na tribuna da Câmara nesta semana, ele deixou clara sua aprovação ao lançamento dos candidatos. “Manifesto minha alegria particular ao avaliar, no último fim de semana, que teremos um pequeno grupo de novas e emergente lideranças, concorrendo à Assembleia Legislativa de Santa Catarina e à Câmara dos Deputados por Brusque e região”.
O vereador Jean Pirola (PP), por sua vez, fez um discurso, na mesma sessão da Câmara, em sentido oposto. Ele acredita que o número recorde de candidaturas de Brusque irá tornar mais difícil que a cidade eleja um representante, tendo em vista que os votos se dissipam entre todas. O vereador afirmou que procurou quase todos os pré-candidatos para tentar uma ampla aliança que aumentasse as chances de representantes de Brusque serem eleitos, mas todos bateram-lhe com a cara na porta.
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Essa tentativa de aliança a que Pirola se refere poderia dar certo antes, mas agora, com a mudança da lei eleitoral, é muito mais difícil que os partidos não lancem candidatos. Pela sua própria sobrevivência, todos precisam ter um mínimo de representantes nos parlamentos, e para conseguir isso eles têm investido no lançamento do maior número de candidaturas possíveis. Os partidos políticos, como o povo bem sabe, interessam-se mais pela sua sobrevivência política do que pelo bem público e interesse coletivo. Uma pena.