Luizinho Lopes assume responsabilidade e mantém esperança viva para o jogo de volta da final
Treinador explica escolhas, valoriza gol quadricolor e confia na chance de uma vitória em Criciúma
O técnico Luizinho Lopes assume responsabilidade pelo mau início do Brusque no jogo de ida da final do Catarinense, terminado em 2 a 1 para o Criciúma. Conforme explica o treinador, a estratégia tentada foi a mesma utilizada na vitória de virada sobre o Tigre em 15 de fevereiro, na oitava rodada. Desta vez, não só não deu certo, como o quadricolor entrou desligado na primeira partida da decisão, com muitos espaços e uma marcação bem mais baixa do que a pretendida.
“Em relação ao primeiro tempo, estivemos distantes com e sem a bola. E também não estivemos muito concentrados com a bola parada. No segundo, foi o contrário. Estivemos mais próximos com a bola e sem a bola, e conseguimos melhorar na partida.”
Uma das principais cobranças à equipe será sobre o nível de concentração do início do jogo. “Um primeiro tempo em que passamos muito tempo desconectados. Do meio para o final começamos a nos ajustar melhor. Nós começamos com uma ideia, e como ela não encaixou no início, nós modificamos e aos pouquinhos fomos encaixando melhor a marcação.”
Sem Rodolfo Potiguar, suspenso neste primeiro jogo, Luizinho Lopes optou por deixar Dionísio no banco e iniciar a partida com Jhemerson.
“Com a saída do Rodolfo, pensamos em deixar o time equilibrado em relação aos níveis de força. O Serrato e o Madison para equilibrar a qualidade e leveza que o Jhemerson tem. Vínhamos fazendo Rodolfo-Serrato-Dionísio, se bem que temos variado bastante, assim como o Criciúma, que de acordo com o adversário, faz algumas variações. E fez, em relação ao último jogo, tirando o [Felipe] Vizeu e fazendo uma dobra de laterais [Jonathan e Claudinho].”
O técnico do Brusque explica que a melhora se deu a partir de uma disposição em 4-4-2 sem a bola.
“Viemos com uma ideia bem parecida sem a bola, para marcar bem o Criciúma. Eles têm muito bons jogadores no centro do campo. E a gente não conseguiu, a ideia de início não era estarmos tão baixos. E eles conseguiram baixar a gente. E quando nós modificamos, passamos a um 4-4-2, com mais uma unidade ao lado do Olávio. Conseguimos subir nossa marcação, forçando eles a mais ligações diretas e a baixar a bola com o goleiro.”
“Eles iniciaram num nível de concentração maior, esta foi a nossa conversa no vestiário. E numa final, você paga caro jogando com uma equipe neste nível. Mas se nós iniciarmos lá como nós terminamos aqui, nós vamos ser campeões.”
Em aberto
Luizinho Lopes fala na possibilidade de conquistar o título mesmo saindo atrás no jogo de ida. O Brusque precisará vencer o Criciúma no Heriberto Hülse lotado por um gol de diferença para levar o confronto a pênaltis.
“Este gol [de Guilherme Queiróz] foi muito importante, tava conversando com eles, numa decisão de duas partes você não pode em nenhum momento desistir do confronto, tem que ser inteligente.”
“Como já vencemos uma vez lá, poderemos vencer novamente. Claro, com muito respeito à equipe do Criciúma, ao Tencati e a toda sua comissão, mas nós somos destemidos.”
“Nossa equipe é aguerrida, não se entrega. Não vamos nos entregar em nenhum segundo. Um jogo difícil. Eles sabem que não tem nada ganho ainda, o Tencati é um cara extremamente humilde. Eles sabem que nossa equipe tem muito potencial e não vai se entregar. Este gol foi extremamente importante.”
Torcida
Não faltaram elogios por parte de Luizinho Lopes à torcida quadricolor, que compareceu em peso ao Gigantão das Avenidas.
“Nossa equipe não sente se jogar em qualquer lugar, porque jogamos em todos os lugares, menos na nossa casa. Mas parabenizar a torcida, que criou um ambiente hoje bem caseiro. Estão de parabéns, vieram a outra cidade, um público muito bom. Se fosse hoje no Augusto Bauer, o público estaria socadinho, iria estar lotado. A torcida fez a parte dela, parabéns à torcida, escutamos o barulho.”
Assista agora mesmo!
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