Mãe denuncia agressão contra filha durante intervalo em escola de Botuverá

Agressões aconteceram na terça-feira, 3

Mãe denuncia agressão contra filha durante intervalo em escola de Botuverá

Agressões aconteceram na terça-feira, 3

Uma adolescente de 12 anos foi vítima de agressões na escola Padre João Stolte, em Botuverá, na última terça-feira, 3. A vítima, além das agressões físicas, teria sido ameaçada por outra aluna. A mãe da jovem fez um boletim de ocorrência.

De acordo com a irmã mais velha, a vítima já vinha sofrendo ameaças desde o começo do ano. A mãe reportou o caso para a escola, entretanto, a filha contou que nenhuma providência foi tomada.

Durante um período, os problemas haviam acabado, porém, tempo depois as agressões e ameaças retornaram “por motivo nenhum”, conta a irmã.

As agressões físicas aconteceram no começo desta semana, na terça-feira, 3, durante o intervalo escolar. Foi relatado no boletim de ocorrência que a vítima foi derrubada no chão, teve os cabelos puxados e, que, como resultado das agressões, sofreu lesões nas costas.

No boletim feito pela mãe da vítima também consta a seguinte ameaça sofridas pela garota de 12 anos: “vai perder esse cabelo, vai ficar sem cabelo”.

Em um vídeo gravado, a irmã faz diversas reclamações sobre o caso: “Você tá no seu trabalho, levando seu filho na escola, achando que ele está aprendendo, estudando, fazendo amizades, e não é nada disso. Seu filho está lá sofrendo bullying, sofrendo ameaças. Você atende o telefone e recebe uma ligação da escola dizendo que seu filho foi agredido, que está machucado”, desabafa.

A irmã mais velha ressaltou que desde o início das ameaças a família buscou conversar com a secretaria da escola, que nada fez.

Posicionamento da escola

Em contato com a escola João Stolte, a diretora Diléia Aparecida Colombi Pereira confirmou que houve uma confusão na terça-feira, 3, e pontuou que esta não foi a primeira vez que problemas envolvendo as duas alunas foram registrados. E que em todos os casos a escola buscou as medidas cabíveis e que estão dentro do alcance da instituição.

Diléia afirma que já foram marcadas reuniões com os familiares das duas alunas e que o Conselho Tutelar, assim como demais órgãos competentes estão cientes das situações. E ressaltou ainda que a responsável por uma das alunas envolvidas já foi ouvida, enquanto a outra deve ser ouvida na tarde desta quinta-feira, 5, em uma reunião.

“Se você for olhar a fundo, temos reclamações de ambas as partes. Então, a escola não pode tomar partido só de uma, é necessário ver todos os lados. Então, para nós não há culpados ou inocentes. Orientamos todos e sempre da melhor forma e de forma igual, sempre prezando pelo bem-estar do estudante. Então, tudo que está ao alcance da escola é feito”.

Ao final, a diretora acrescentou que ao longo de todo o ano letivo são realizadas ações de conscientização e respeito ao próximo, “prezando pelo bom convívio e respeito ao próximo”.

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