Marido embriagado agride esposa após ela se negar a fazer sexo, em Brusque

Agressões ocorreram na frente da filha de nove anos; autor foi autuado em flagrante

Marido embriagado agride esposa após ela se negar a fazer sexo, em Brusque

Agressões ocorreram na frente da filha de nove anos; autor foi autuado em flagrante

Um homem de 46 anos foi autuado em flagrante na noite deste sábado, 2, com base na Lei Maria da Penha. Por volta das 21h ele chegou em sua residência embriagado, na rua NB 007, bairro Nova Brasília, e exigiu que sua esposa, de 47 anos, fizesse sexo com ele.

Com a recusa da esposa e mesmo diante de uma filha do casal de nove anos, eles iniciaram uma discussão que se transformou em agressão física contra a mulher. Ela relatou que ele chegou a se armar com uma faca, mas ela conseguiu fazer com que ele largasse o objeto.

Em seguida, o agressor teria jogado a mulher no chão, puxando pelos cabelos e arrastando por dois degraus da escada, chutando a esposa e agredindo com violência, atingindo principalmente o nariz, que sangrava muito, deixando o rosto com marcas das agressões.

Vizinhos ouviram os gritos desesperados de socorro da mulher e acionaram a Polícia Militar através do telefone 190. Policiais foram até o local e prenderam o agressor que tentou se defender dizendo que tinha levado um tapa no rosto. Ele já tem passagens por lesão corporal e foi vítima de uma tentativa de homicídio.

O delegado plantonista Alex Bonfim Reis autuou o agressor por lesão corporal dolosa contra mulher e arbitrou a fiança em dois salários mínimos (R$ 1.874). Caso o pagamento não ocorra até as primeiras horas deste domingo, 3, o autor das agressões deve ser encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA).

Vítima desesperada
A mulher que se recusou a fazer sexo com o marido embriagado relatou que já foi agredida em outras ocasiões, mas em menor intensidade. Ela afirma que o marido sempre ameaçava que se ela se separasse dele, com quem tem dois filhos, iria matá-la, mas ela não acreditou que pudesse chegar a tal ponto.

Ela se apressou em retornar para a residência enquanto o marido está preso, pois quer pegar os filhos e buscar um local seguro para viver. “Se não fossem os vizinhos, desta vez eu acho que ele me matava”, relatou, emocionada.

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