Passaram-se seis meses. Foi em um pisca. Em janeiro, estávamos brindando o novo ano e os desejos de riqueza, amores, saberes, realizações.

E , de repente, se faz Julho.

A demanda até agora foi intensa, mentalmente, emocionalmente, fisicamente, espiritualmente.

A pressão, sempre por um resultado, pode ter parecido feroz em alguns momentos.

Cadê a energia que estava aqui?

Foram muitos aprendizados, demasiadas energias dispensadas nas situações que a vida apresentou.

Ao mesmo tempo, às vezes, a danada da mente desencadeia um sentimento de embotamento: como o ano passou e eu ainda não consegui me matricular na academia? Ou emagrecer? Ou ler um livro? Ou passar um final de semana no lugar que tanto queria? O que eu fiz até agora?

Se aquiete! Independente da situações vividas,  uma pausa se faz necessária. Momento de reavaliar a rota, de rever a bagagem, de esvaziar-se dos fracassos e se fortalecer com as conquistas.

Nada de críticas rígidas sobre si ou os demais.

Recolher-se e acolher-se, é a melhor saída.

A mente precisa de descanso, o corpo de relaxamento, as emoções de carinho, e a alma de paz.

E, segue-se, para uma nova metade de 2017.

 
Clicia Helena Zimmermann – professora, consultora e especialista em mapeamento de ciclos.