Ministros do STF querem ter segurança vitalícia bancada por dinheiro público
Deboche 1
Toda semana o alto Judiciário tupiniquim apronta uma. Nesta foi a decisão, entre si próprios, de ministros “supremos”, de ter segurança vitalícia! Se acham imortais, apesar de 12% de aprovação popular em pesquisas recentes. A justificativa para a obscenidade, agora, é que sofrem graves ameaças. Perguntar não ofende: quando se verá uma demonstração de preocupação do STF com a segurança das pessoas comuns?
Deboche 2
Outra: o ministro “supremo” Gilmar Mendes é um dos anfitriões do Fórum de Lisboa, de 2 a 4 de julho, evento que terá a presença de seis outros colegas dele de STF, oito do STJ e cinco do TCU, além do procurador geral da República, Paulo Gonet, advogados e empresários. Imagina-se o custo em diárias, hospedagem e outros custos isto terá e para quem a conta será remetida. Detalhe: na pauta de tal evento estão assuntos brasileiros.
Fidelidade a Bolsonaro
Resposta do governador Jorginho Mello a pergunta questionando o que ele acha da candidatura do vereador cariosa Carlos Bolsonaro ao Senado por SC, nas páginas amarelas da edição de “Veja” deste final semana: “Ele é um amigo que luta por um Brasil melhor. Está do lado certo. O seu nome vem sendo cogitado numa articulação do PL nacional com Bolsonaro. Se for a escolha do ex-presidente, será a minha. No final, é o povo catarinense que decide quem será o seu representante. Acredito no potencial de Carlos no Estado e no seu trabalho para nos representar e ajudar o Brasil no Senado”. Disse bem: no final é o povo catarinense quem decide.
Desagravo
Numa espécie de desagravo à decisão da UFSC de tirar o nome de João David Ferreira Lima, seu fundador e primeiro reitor, do seu campus-sede, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, pretende homenageá-lo nominando uma praça municipal no mesmo bairro, Trindade. Para isso é preciso enviar projeto para o Legislativo e ser aprovado. O jornalista e professor aposentado da UFSC, Paulo Brito, sugeriu que o prefeito peça a universidade que doe o busto rejeitado de João David, em monumento junto à reitoria, e o coloque no novo espaço público.
Impróprio
Produzido pela Globo e exibido em maio, o especial “Tributo”, para a atriz Neusa Borges, foi reclassificado de livre para não recomendado para menores de 12 anos. A alegação é que tem conteúdo sexual, drogas lícitas e linguagem imprópria. A produção destaca a trajetória da atriz, de 82 anos e mais de 60 de carreira, que é florianopolitana. Sua premiação mais recente foi com um Kikito, no Festival de Gramado (RS) por “Mussum: o filmis” (2023).
Tainha
A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou esta semana o projeto de decreto legislativo, do senador Esperidião Amin (PP-SC), que susta os efeitos da absurda portaria interministerial que estabelece limites para a pesca de tainha, mas só para SC. No caso da pesca por arrasto de praia, o limite é de 1.100 toneladas este ano. O projeto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Beato
Encerra-se hoje, na Comunidade Bethania, em São João Batista, a fase diocesana do processo de beatificação de Padre Léo. O ato contará com a presença do bispo Dom Wilson Tadeu Jönck e o postulador da causa, Paolo Vilotta, historiador do Vaticano, que também postulou diversos processos de beatificação e canonização no Brasil. Um dos mais recentes foi o da baiana Santa Dulce dos Pobres.
Separatismo 1
Ao comentar, de brincadeira, que “o Sul é nosso país”, o governador Jorginho Mello reacendeu uma discussão que remonta aos tempos do Império e da Primeira República. Serviu também para reavivar o movimento O Sul é Meu País, que há 30 anos defende a separação da região para a formação de uma nova nação autônoma.
Separatismo 2
Na última consulta pública realizada pelo grupo, em 2017, cerca de 325 mil pessoas votaram “sim” sobre a possibilidade de separar Paraná, SC e Rio Grande do Sul do resto do Brasil. O número representa 2% dos eleitores dos três Estados. Baixo, porém relevante se se considerar que a votação foi informal, organizada em postos de gasolina e farmácias, por voluntários”.
Salarinho
Depois de dar uma entrevista à “Folha de S. Paulo”, na qual afirmou que “as pessoas estão viciadas no Bolsa Família” e que por isso as empresas tem dificuldades de contratar, o bilionário catarinense Ricardo Faria, conhecido agora como “rei do ovo”, talvez tenha que medir suas palavras de agora em diante. Conforme a plataforma de empregos Indeed, um operador de produção da Granja Faria, que pertence ao dono da Global Eggs, ganha em média apenas R$ 1.670 ao mês.