Modelo guabirubense embarcará para temporada de trabalhos na China
Aos 18 anos de idade, Bianca Dalbosco viajará pela segunda vez ao país asiático
Depois de passar três meses na China e seis meses na Indonésia, a modelo guabirubense Bianca Dalbosco, de 18 anos, retornará ao país mais populoso do mundo na próxima terça-feira, 1, para mais uma temporada de trabalhos. Lá, ela atuará tanto como modelo de passarelas quanto como modelo fotográfica.
Na primeira passagem pela China, no ano passado, ela permaneceu durante três meses. A ideia inicial era retornar ao Brasil depois desse período. No entanto, decidiu ir para a Indonésia, onde trabalhou durante seis meses, também como modelo.
“A experiência foi muito boa. A gente aprende muitas coisas que aqui no Brasil não há como aprender. Aqui é muito difícil conseguir atuar. Eles valorizam muito a altura e o peso, querem modelos bem magras. Como eu não me encaixava, não sou tão alta e não tenho o corpo, acabei me dando melhor no exterior. Consegui pegar bastante campanha de marcas famosas”, afirma.
Na Indonésia, além de modelar, Bianca também trabalhou em um programa de televisão e em dois filmes. Para ela, os três meses na China e os seis meses na Indonésia foram como uma faculdade. A modelo garante que cresceu pessoal e profissionalmente.
Amadurecimento
Longe da família e viajando sozinha ao exterior, Bianca precisou se virar. Sem se comunicar em inglês, ela teve a sorte de conhecer uma polonesa que a ensinou o idioma. Além da língua, as culturas de ambos os países – totalmente diferentes do Brasil – também exigiram jogo de cintura.
“É muito diferente, na China eles não paravam de trabalhar sábado e domingo. Nada fecha. Na hora que quer comer sempre tem um restaurante aberto. E lá a comida é muito apimentada, o cheiro é diferente, quando cheguei só fiquei no apartamento. Era tudo muito diferente”, conta.
Como Bianca se acostumou à diferença cultural na China, a adaptação à Indonésia acabou tornando-se mais fácil, mesmo chegando ao país no Ramadã – período em que os muçulmanos permanecem em jejum.
“Lá não pode sair de short e de regatas, no máximo baby look. Eu sou meio loira e meio ruiva, então para eles era muito diferente”, diz. “Eles também fazem cinco orações por dia. Todo mundo para o que está fazendo e faz a oração. No começo até fiquei assustada”, completa.
Início da carreira
A guabirubense começou a participar de seleções em agências de modelo aos 11 anos de idade. Porém, até o fim de 2014 não havia sido selecionada. Apenas naquele ano, após nova tentativa, Bianca foi chamada.
“Eu já tinha desistido de ser modelo. Iria terminar a escola e fazer alguma faculdade. Mas acabei encontrando a agência GF Models MGT no facebook e acabei passando na seleção. Depois fiz um curso e recebi a primeira proposta da China”, relembra.
Neste ano, na segunda passagem pelo país asiático, Bianca pretender permanecer durante um ano.