Dê o poder ao homem, e descobrirá quem ele realmente é. (Maquiavel)

 

 

Embora pensemos viver em um estado democrático, #soquenao, onde a política é vivida para o bem comum, #soquenao, onde o mérito e o caráter profissional são premiados, #soquenao.

 

Quando a “cultura” de uma cidade é vista como moeda de troca, demonstra muito mais do que o mau uso da política em si, nos atenta para o fato, de que a “cidadania” do povo, esteja nas mãos de pessoas dispostas “a negociar o bem comum, em prol ao próprio bem”.

É uma agressão fria e rudimentar, que geralmente se fantasia de “negociação comum de cargos e acordos políticos entre aliados”, mas que merece atenção. Afinal, quando se comercializa “coisas” que dizem respeito à cultura de um povo, o que mais não será possível¿

Sim, somos nós que escolhemos os nossos representantes e eles tem “poder” para resolver as nossas coisas, como bem entendem. Entram ovelhas, entram lobos. Entram lobos.

Mas se o mundo é visto pela ótica do comércio, porque quando um político “funciona mal”, ou “dá ruim”, não os trocamos¿ Acredito que seja pela falta de interesse político, ou mesmo, pelo desconhecimento da maioria da população do mercado negro que existe por trás dos corredores das instituições políticas.

O brasileiro tende a perceber o político, como um cara “gente boa”, onde uma mão um dia lavará a outra. O que faz com que a análise, a crítica, a respeito da conduta, fique apenas na superficialidade. No que se quer mostrar, no velho “marketing populista”.

É um jogo de xadrez, jogado por poucos. Onde poucos ganham muito. E a plateia à pão e circo, se restringe a aplaudir. De certo modo, a omissão é neste caso, participação.

A cada dia, se torna crucial, a formalização, através de concursos (não vendidos, claro) para a contratação dos profissionais que irão assumir os cargos públicos. Até hoje não entendo porque exista a necessidade (a brecha) ao “apadrinhamento político”. Dificilmente, ouvi dizer que isso já funcionou, e destas poucas ocasiões de sucesso, imagino que deva ter sido preciso muita pressão para.

Se esta condição diz respeito a forma como pensamos, digo que a situação é mais urgente do que eu poderia supor. Se não for, alguém está passando a mão na nossa bunda!

 

É comum… sim, mas… não precisamos continuar a fingir que não sentimos!

 

 

As eleições de 2020 já começaram!

Enxerguemos…

 

 

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Méroli Habitzreuter – escritora e ativista cultural