Motoristas de aplicativos de Brusque aderem paralisação nacional neste domingo

Estimativa é de que 70% dos trabalhadores não farão corridas na cidade no dia das Eleições 2020

Motoristas de aplicativos de Brusque aderem paralisação nacional neste domingo

Estimativa é de que 70% dos trabalhadores não farão corridas na cidade no dia das Eleições 2020

No domingo, 15, dia das Eleições 2020, alguns motoristas dos aplicativos Uber e 99 de Brusque vão aderir à paralisação nacional. O movimento tem objetivo de reivindicar melhores tarifas.

Segundo Mário Sérgio Pacheco, que representa a Associação dos Motoristas de Santa Catarina (Amasc), a participação é espontânea, mas ele acredita na adesão de 70% dos trabalhadores da categoria.

“A paralisação é pacífica. Quem quiser aderir está livre e quem não quiser, não precisa. Será das 8 até as 18h”.

De acordo com Pacheco, as tarifas da Uber não sofreram aumento desde 2016, quando custava R$ 6,75 de taxa e atualmente é de R$ 5,42. Ele diz que ao longo desses anos o combustível, a manutenção e o valor dos carros tiveram reajustes, menos o serviço desempenhado nos aplicativos.

Os motoristas da cidade há haviam realizado um movimento semelhante no dia 3 de novembro. No entanto, eles não tiveram resposta das empresas.

“Como vai ser um dia eleitoral, provavelmente o pessoal vai ficar em suas casas”, acredita.

Paralisação anterior foi realizada no início de novembro | Foto: Mario Pacheco/Arquivo pessoal

Segundo o Pacheco, até 2019, os motoristas pagavam o valor de 25% fixo para o Uber e atualmente, a Uber utiliza um modelo variável, onde os motoristas chegam a pagar até 45% por corrida.

Ele ainda acrescenta que os motoristas da cidade têm utilizado outros aplicativos nacionais como Rota 77, 7Go e Garupa, que possuem taxas menores. Porém, Pacheco destaca que as empresas nacionais não conseguem competir o preço da corrida da Uber e 99.

A paralisação ocorrerá em todo o país e a ideia é que os motoristas não utilizem os aplicativos no dia, segundo a organização.

“O que a gente precisa é um aumento nas tarifas. Para nós está muito inviável. O motorista que trabalhava em torno de 6 horas tem que trabalhar até mais de 9 horas porque o valor baixou muito. Pedimos sensibilidade da plataforma por isso”, finaliza.


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