O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST tem feito história como um dos movimentos políticos mais combativos das últimas décadas. Seu discurso anticapitalista em prol da reforma agrária já fez muitos fãs e seguidores. Na Igreja Católica, a ideologia socialista chegou com força total com a chamada “Teologia da Libertação”, que nada mais é que a aplicação das ideias do filósofo comunista italiano Antonio Gramsci no campo da religião. No Brasil, muitos padres e bispos se prestaram a esse serviço, e o MST tem usado esta ala do catolicismo para se legitimar. Seu líder, o comunista João Pedro Stélide, é um dos que mais “babam” no papa Francisco , a fim de usar a imagem e o carisma do papa a favor da sua causa.

Embora tenha vivido um pouco dessa ilusão quando adolescente, há muito que desconfio das reais intenções desses pseudolavradores sem terra. Basta investigar um pouco melhor a estratégia socialista para compreender que o MST é – como agora dizem seus próprios líderes – um exército revolucionário, pronto para entrar em combate contra a “burguesia”.

Recentemente, escrevi sobre a estranha visita do ministro venezuelano Elias Jaua, conhecido “guerrilheiro” e amigo de Stélide e da cúpula petista a um acampamento do MST. No episódio em que os moradores do Rio Vermelho, em Florianópolis, expulsaram um grupo de “sem terra” de sua vizinhança, já chamei a atenção para o fato de que nenhum dos invasores era trabalhador rural.

Como quase tudo que forma o arcabouço do atual governo, o MST é uma enorme mentira. Se alguém tem alguma dúvida, explique por que eles estão tão dispostos a defender o governo da presidente Dilma, pegando em armas, se este governo foi um dos piores das últimas décadas para a reforma agrária. Só não vê quem não quer, ou quem dedicou tempo demais acreditando nos discursos furados da esquerda e agora não tem coragem para assumir seu equívoco.

Para mim, tudo é perfeitamente claro: O MST é o braço armado de uma estratégia revolucionária, que se espalhou por todos os setores da sociedade brasileira, seguindo o modelo sugerido por Gramsci. Professores, religiosos, artistas, líderes comunitários: o que não faltam são agentes de uma ideologia rança e carcomida, que pretende se tornar hegemônica. Não fosse a “Lava Jato” e a crise econômica, que enfraqueceu o lulopetismo, eles estariam caminhando a passos largos para consolidar sua ditadura socialista.

Agora, ganhamos um pouco mais de tempo, mas o perigo não está afastado. Informação e esclarecimento são as nossas principais armas. As armas do MST, ao que parece, não são enxadas e arados.