José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Mundo irracional

José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Mundo irracional

José Francisco dos Santos

Está se tornando comum orientadores educacionais “orientarem” professores a não usarem mais os artigos “o” e “a”, para falarem dos alunos, nem dizerem, por exemplo “O Joãozinho é um bom menino”, mas simplesmente, “Joãozinho é uma boa criança”. Tudo para evitar o fictício preconceito “homoafetivo”. Em um mundo normal, seria de se perguntar como um “cabeça de camarão” desse naipe chegou à função de orientador educacional, mas como a ideologia de gênero vai se tornando hegemônica, tudo se explica.

Ora, a educação brasileira é a pior do mundo, uma usina de analfabetismo funcional. Seus métodos de alfabetização e avaliação são absurdamente ineficazes. A vida intelectual no país está praticamente morta por conta de decisões educacionais totalmente absurdas. Mas ao invés de os educadores buscarem soluções para um fracasso tão retumbante, estão tentando policiar nossa forma de falar, estabelecendo leis sobre o que pode e o que não pode ser dito.

Essa mudança na linguagem é parte estratégica na guerra cultural que vivemos. Ao limitar a linguagem, limita-se o pensamento, e veiculam-se apenas os termos que essas “autoridades” determinam. Outro exemplo já mais incorporado é a própria palavra “homoafetivo”, que é uma palavra absolutamente sem propósito. Ora, pessoas que sentem atração sexual e fazem sexo com pessoas do mesmo sexo são homossexuais.

Qualquer pessoa sente afeto por pessoas no mesmo sexo, de modo que seríamos todos “homoafetivos”. Mas porque mudar o termo? Para evitar preconceito? Não! Vejam, ninguém diz que foi aprovado o casamento homossexual, mas o casamento “homoafetivo”. A categoria em foco é o “afeto”. Por enquanto, a gente fica imaginando que as palavras são sinônimas, mas basta ler o que escreveram os iniciadores dessa mania de gênero que percebemos o objetivo. A ideia é que, num futuro próximo, sejam permitidas uniões sexuais entre adultos e crianças, inclusive pais(a) e filhos(a). E isso não é a minha opinião, está documentado nos escritos das feministas que começaram esse pandemônio. Ou seja, a ideologia de gênero é pedófila no seu DNA. Por isso precisa destruir, de qualquer forma, os preceitos da religião cristã, sua maior oponente. Lembram-se da exposição de Porto Alegre? Pois é, lá já estava tudo simbolizado, mas a desinformação geral impede que isso venha à tona.

Sugiro energicamente que vocês assistam à palestra da Dra. Andréa Barcelos, Juíza de Direito em Minas Gerais, que expõe detalhadamente todo o histórico e objetivos desse movimento. O vídeo pode ser acessado pelo título “Juíza de Direito: a origem da ideologia de gênero”. Por favor, assistam e divulguem. Há muita gente, inclusive bem letrada, que diz que, ao falarmos dessas coisas, estamos tendo preconceito contra homossexuais. A objeção é tão absurdamente grotesca que fico imaginando se a pessoa é mesmo tão desinformada, ou está, deliberadamente, fomentando a desinformação. Como já repeti em outras ocasiões, a informação é nossa arma mais poderosa. Fujamos dessa rede de irracionalidade.

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