Natal de Souza é o anônimo de hoje
Há mais de 25 anos ele é o 'faz-tudo' do Sesi e ainda aprende com as crianças
A Páscoa já se foi há dois dias, mas Natal ainda recebe doçuras. Menos de um metro, uniforme azul marinho e laranja, cabelos loirinhos. Das pequenas mãos, o pacotinho de amêndoa amarrado com fita vai para as mãos que consertam tudo por ali. Sem nenhuma palavra, só agradecimento dito em sorriso: da gente pequena para gente grande.
Natal se comove. E aí, fica difícil acreditar que ele não era muito chegado em criança. Aos poucos, os pequenos foram se chegando. Faziam da vista de Natal euforia. Diz uma professora, que o grupo de pequeninos dela era louco por seu Natal. Toquinhos de gente: três, quatro, cinco anos.
Ele acha que o nome é a razão de ter ganhado a simpatia da criançada. Sabe como é, que criança não adora o Natal-data? Só que no fundo, acho que gente pequena é que sabe das coisas. Enxerga o mundo sem complicar. E viram seu Natal. O Natal pessoa: uniforme cinza, botinas pretas de proteção de quem mexe com eletricidade.
**Confira na edição impressa do MDD um mais da história de seu Natal