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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

No domingo de apuração, apoiadores de Ciro Roza vão da confiança à negação em poucas horas

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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

No domingo de apuração, apoiadores de Ciro Roza vão da confiança à negação em poucas horas

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Apoiadores do ex-prefeito Ciro Roza (Podemos), conforme mensagens trocadas entre eles em grupos de Whatsapp, viveram uma tarde e noite de sentimentos que variaram da euforia à negação. 

Os correligionários, no meio da tarde, buscavam informações sobre onde seria a concentração para a “festa da vitória. Havia um clima de empolgação no ar, e certeza da vitória. Clima este que rapidamente mudaria.

A certeza da vitória de Ciro foi dissipada antes do pôr do sol, em um dos grupos de apoiadores. Por volta das 17 horas, o vereador José Zancanaro (Podemos) mandou um áudio no qual, acertadamente, decretava a derrota nas urnas. Zancanaro, bem informado, sentenciou: “perdemos a eleição”. 

Ele se referia ao fato de que boletins de urnas já vistos por fiscais de partidos indicam que Ari Vequi dobraria o voto do terceiro e do segundo colocado. 

A partir daí, iniciou-se um sentimento generalizado de negação, e comentários invocando a fé em Deus para crer “na virada”.

Quando a maioria percebeu que a derrota era inevitável, passou-se a procurar os culpados. 

A tese mais aceita foi de que houve pouco empenho de correligionários, e até acusações de que votos foram migrados de Ciro para Ari Vequi (MDB), por temor de que a situação jurídica de Ciro, que de fato era complexa, pudesse impedí-lo de governar, caso fosse eleito. 

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