Perfil

Gerson Luiz Morelli (PSB)

53 anos, natural de Brusque

Professor

1.718
Votos


Vai ser da base de apoio ao governo ou da oposição?

“Eu sou do partido do governo, estive do lado do prefeito e vice durante toda a campanha e pretendo sempre estar do lado do governo. Confio muito na gestão do Dr. Jonas e Ari, tenho certeza que a gente vai ter uma gestão muito próxima, mas isso não me impede de discordar. Tudo que vai para a Câmara é para ser debatido para chegar ao denominador comum que é o bem da população. A partir do momento que as coisas estão erradas, eu não vou me dispor a votar em algo que acho errado”.

Você é contra ou a favor de redução dos salários do vereador?

“É a primeira vez que sou vereador. Primeiro eu tenho que estar lá dentro para realmente ver se o que o vereador ganha condiz com o que ele realiza. Eu quero trabalhar como vereador, vou diminuir minha carga horária no colégio para me dedicar como vereador. Eu não posso dizer no momento se é justo, se não é justo, se aceitaria ou não. Primeiro tenho que começar a fazer o trabalho e depois eu poderia dizer se sou contra ou a favor”.

Avalia como boa ou ruim a escolha de Jonas Paegle como prefeito pela população?

“Eu acho que o Dr. Jonas será um grande prefeito, vai surpreender as pessoas que tem dúvida quanto a isso. Ele tem boas ideias, já foi vereador por duas gestões, é um homem que sempre procurou fazer o bem, homem digno, honesto. Tenho plena certeza que ele vai fazer uma grande gestão e que no final do primeiro ano todos vão sentir a mudança na cidade de Brusque”.

É favorável a vereadores eleitos ocuparem cargos no governo municipal?

“Quando eu coloquei o meu nome à disposição do partido foi para ser vereador. O povo votou em mim para ser vereador, não tenho nada contra ao vereador que acha que deve assumir uma secretaria, mas eu, pessoalmente, não aceito. O voto de confiança da população de Brusque foi para eu ser vereador. Eu quero é assumir a minha cadeira na Câmara e poder fazer um bom trabalho como vereador”.

É contra ou a favor a proibição de radares e redutores eletrônicos de velocidade em Brusque, aprovada pela Câmara em 2014?

“Isso tudo eu acho que tem que ser discutido. Se conseguirem me provar que o ideal é colocar radares, eu sou a favor. Depois da discussão se eu achar que não é interessante, eu vou votar contra. Em Brusque tem morrido muita gente no trânsito, talvez a solução não sejam radares, talvez algo preventivo, ouve muito se dizer que radares todo mundo tira seu dinheiro de um lado ou do outro. Vejo benefícios em colocar radar, mas também vejo prejuízos”.

Você vota prioritariamente a favor ou contra pedidos de abertura de CPI?

“CPI tem que existir, quando existe denúncia, tem que existir CPI. A CPI tem que acontecer de uma forma justa. Sou a favor, desde que seja algo que vá a fundo e traga a verdade”.

O que pesa mais na hora de votar: orientação do partido ou posição pessoal?

“Eu tenho que estar convicto daquilo que a gente debateu, discutiu. Jamais eu vou votar alguma coisa que o partido me manda votar, a partir do momento que o partido me convence que aquilo é o melhor para a população de Brusque, é isso que vai importar. O voto será da minha convicção”.

Qual é o principal problema de Brusque, que você como vereador pode contribuir para solucionar?

“Sempre a prioridade tem que ser saúde e educação, isso não é diferente em Brusque. A prioridade será aquilo que a população vai trazer. Prioridade, independente de cidade, é saúde e educação, mas temos problemas de segurança, mobilidade urbana, nossas estradas estão todas destruídas. Quero me dedicar também ao esporte, fui atleta profissional”.

Terá alguma bandeira durante a legislatura?

“A bandeira que deve ser de todos é saúde e educação, que é o básico. Temos que incentivar também a geração de emprego e também aumentar o número de creches. Temos ainda os vendedores ambulantes, os moradores de rua que temos que discutir”.

Qual foi a principal demanda que a população levou a você durante a campanha?

“A maioria foi a questão da saúde, todos os lugares que eu chegava o pessoal reclamava que não tem remédio, do atendimento, da demora para consultas, a principal reclamação é relacionada a saúde”.

Qual foi o maior erro da legislatura passada que esta não pode repetir?

“É difícil a gente avaliar algo que não estava próximo, eu nunca fui envolvido em política, mas pelo que lia no jornal percebi que as decisões estavam sendo tomadas muito pelo partido e não pelo vereador. Até se discutia, mas cada um votava no que o partido pedia. O vereador não está lá para se promover, mas para atender aos anseios do povo”.