Novo decreto do governo de Santa Catarina proíbe permanência em parques, praças e praias

Estado anunciou que são 21 casos confirmados e mais de 300 estão em investigação

Novo decreto do governo de Santa Catarina proíbe permanência em parques, praças e praias

Estado anunciou que são 21 casos confirmados e mais de 300 estão em investigação

O governo do Estado atualizou o decreto que estabelece situação de emergência em Santa Catarina. O Executivo incluiu no documento a proibição da permanência em espaços públicos, como parques, praias e praças. Além disso, proibiu o fretamento de veículos para turismo, e transporte interestadual e internacional.

Segundo o governador Carlos Moisés da Silva, a mudança foi necessária para adequar a necessidade de restrição ao comportamento das pessoas. “O novo decreto altera o anterior, para ficar sempre com um único documento de consulta. Ele [prevê] a suspensão de fretamento de veículos de turismo. Além disso, está proibida a permanência de pessoas em espaços públicos como praças, parques e praias”, afirmou.

Além disso, Santa Catarina mudou o critério para realização de testes. Desde essa quinta-feira, 19, as avaliações estão acontecendo de forma ‘mais aleatória’. “As equipes de Vigilância Epidemiológica estão trabalhando um novo modelo. Até então, o teste era realizado oriundo de circulação do vírus ou que entraram em contato com essas pessoas”, disse o secretário de Saúde, Helton de Souza Zeferino.

“O momento agora é fazer coletas aleatórias, de pessoas que não têm ou que tenham sintomas. É um processo que está sendo iniciado nesta quinta-feira, 19. Estamos trabalhando para termos um extrato mais apurado daquilo que é a transmissão silenciosa”, afirmou.

O governo atualizou o número de casos confirmados: 21. “A gente tem a certeza de que o número é maior do que isso. Só não estão notificados”, disse Moisés.

Ações de enfrentamento

Para Moisés, uma das principais ações do governo foi a suspensão do transporte municipal e intermunicipal, ao contrário do que aconteceu em outros estados, como São Paulo, que manteve as linhas. “Esse vai ser um meio de proliferar a doença rapidamente nos outros estados que não fizeram. Não houve nenhum prazer na ação. Há pressão de alguns setores, mas enquanto não tivermos um panorama claro, o momento é de muita cautela”, disse.

Apesar disso, o governo descarta barreiras nas rodovias. Segundo Zeferino, a barreira é pouco eficiente uma vez que pessoas assintomáticas podem portar o vírus sem que seja possível a identificação. Para evitar o contágio de visitantes de outros estados, por exemplo, ele aposta na consciência da população em permanecer nas residências.

Reflexo na economia

Moisés disse que é muito difícil mensurar os impactos econômicos, mas que o governo está tomando ações para minimizar os prejuízos no setor produtivo. Uma das medidas é a oferta de crédito a juro baixo. Para populações carentes, o governador citou a medida do governo federal de repassar R$ 200 mensais por três meses para famílias cadastradas como baixa renda.

Outra alternativa estudada pelo governo é adiantar o repasse para o fundo de assistência social “para fazer chegar esses valores à população que mais necessita”, ressaltou Moisés.

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