Número de focos do mosquito Aedes Aegypti cresce em Brusque

Bairros Santa Terezinha e Nova Brasília são os infestados; situação preocupa Vigilância em Saúde

Número de focos do mosquito Aedes Aegypti cresce em Brusque

Bairros Santa Terezinha e Nova Brasília são os infestados; situação preocupa Vigilância em Saúde

Devido à detecção de mais larvas do mosquito Aedes Aegypti em Brusque – transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika virus, entre outros -, a Vigilância em Saúde está em alerta. No dia 25 de agosto foi encontrado novo foco no quintal de uma residência às margens da rodovia Antônio Heil, no bairro Santa Terezinha.

Com isso, agora são 42 focos confirmados no município em 2017, número que preocupa o órgão competente, já que em todo o ano passado, foram encontrados 53 focos na cidade.

“Este número é preocupante, pois ainda estamos no inverno e vai demorar para chegarmos no verão. Com o calor que está, se dá uma chuva e depois volta a esquentar, as larvas voltam a proliferar”, diz a coordenadora de Vigilância em Saúde de Brusque, Lucie Herta Hilbert.

Ela destaca que, como Brusque está prestes a ultrapassar o número de 2016, a população precisa redobrar os cuidados. “São medidas simples, como não deixar acumular água e lixo no quintal, limpar as calhas com frequência, não deixar fezes de animais jogadas na rua”, afirma.

Dos 42 focos positivos de 2017, 18 foram encontrados no bairro Santa Terezinha e 16 no Nova Brasília. No Santa Rita foram 3; no Bateas 2 e no Centro, São Pedro e Steffen – 1. O município tem 580 armadilhas em todos os bairros e 104 pontos estratégicos (ferros-velhos, borracharias, floriculturas, cemitérios, recicladoras, etc).

Mutirões são realizadas em ferros-velhos, cemitérios e outros locais  / Foto: Prefeitura de Brusque/Divulgação

Lucie diz que ações são realizadas frequentemente para coibir a proliferação das larvas em ferros-velhos, cemitérios, entre outros locais. Além de mutirão especial no Nova Brasília, no fim de junho, uma equipe de agentes de endemias passou por residências para falar com os moradores nos últimos sábados.

“São feitas muitas campanhas, mas parece que não surte efeito. Temos que começar a pensar e olhar de uma maneira diferente, pois precisamos prevenir para que não chegue ao ponto de alguém ser infectado por doenças”.

A coordenadora diz que o órgão está em alerta, já que a partir do momento que o calor aumentar definitivamente, a situação pode piorar. “O trabalho vem sendo feito, mas as pessoas precisam mudar seus hábitos. Cada cidadão tem que fazer a sua parte”.

Em 2016
Brusque registrou 53 focos positivos no ano passado. Além disso, foram confirmados 14 infectados, 3 deles autóctones – transmissão dentro do município -, 5 casos de chigunkunya e 1 caso de zika vírus adquiridos em outros estados.

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