Novo reajuste do gás para uso comercial e industrial impacta bares e restaurantes de Brusque

Insumo está 7,9% mais caro desde a última quarta-feira, 27

Novo reajuste do gás para uso comercial e industrial impacta bares e restaurantes de Brusque

Insumo está 7,9% mais caro desde a última quarta-feira, 27

Desde quarta-feira, 27, o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso industrial e comercial está 7,9% mais caro. O reajuste do insumo essencial, principalmente, para bares e restaurantes, veio logo após a estatal aumentar em 6,9% o preço do gás de cozinha, o botijão de 13 quilos.

O último reajuste do gás para o comércio, indústria e condomínios foi no dia 6 de setembro, quando teve um aumento de 2,5%. No acúmulo de janeiro até agora, o total de reajuste já soma 17,9%.

Em nota publicada pela Agência Brasil, a Petrobras informou que o reajuste se deve à variação das cotações do produto nos mercados internacionais, levando em conta as últimas revisões de preço.

O representante do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Brusque, Sandro Gracher Baran, destaca que este reajuste vai gerar um grande impacto nesses estabelecimentos.

De acordo com ele, os últimos reajustes do gás para uso industrial e comercial não foi repassado aos consumidores, mas desta vez, com o aumento chegando a quase 8%, fica difícil de os estabelecimentos absorverem sozinhos. “Toda essa categoria já está muito prejudicada e isso vai impactar ainda mais. É mais um ônus que vamos ter que dividir com o consumidor final, pelo menos uma parte”.

Baran afirma que a categoria há muito tempo já vem trabalhando no limite, com equipes enxutas para evitar aumentar os preços e os sucessivos reajustes do gás têm dificultado no fechamento das contas. “É um aumento totalmente fora de contexto. Já tivemos um no início do mês e agora este com uma porcentagem muito grande. Vai nos impactar muito”, diz.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) diz que o aumento do GLP vendido para o comércio e a indústria “é preocupante, pois afasta o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”.

O Sindigás destaca ainda que, com esse aumento de preços “o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 quilos ficará 40% acima da paridade de importação”.

Gás de cozinha
De acordo com a Petrobras, a correção não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, vendido pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), conhecido como gás de cozinha, que também ficou mais caro na última semana.

O reajuste no gás de cozinha, anunciado na segunda-feira, 25, após decisão do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras, ficou em média em 6,9% mais caro. O ajuste foi aplicado sobre os preços sem incidência de tributos.

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