O Exame Nacional do Ensino Médio para adultos que cumprem penas privativas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa (Enem PPL) será realizado nesta terça e quarta-feira, 10 e 11 de dezembro, para mais de 46 mil internos em centros de atendimento socioeducativo. O número de inscritos deste ano superou o registrado em 2018, quando o exame foi aplicado para 41.044 participantes.

Na edição deste ano, 1.228 instituições foram inscritas abrangendo 25 estados e o Distrito Federal, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização da prova. São Paulo é o estado com o maior número de inscritos, com 5.832.

Os participantes do Enem PPL que já concluíram ou concluirão o ensino médio neste ano poderão utilizar o desempenho no exame como mecanismo único, alternativo ou complementar para acesso à educação superior. Já os participantes que não estejam cursando ou não concluirão o ensino médio no ano letivo de 2019 só poderão utilizar os resultados individuais no exame para autoavaliação de conhecimentos.

As provas

As provas, realizadas desde 2010, têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular. A diferença é que elas são aplicadas dentro de unidades prisionais e socioeducativas.

O exame é constituído de redação e de quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia do exame, os participantes terão cinco horas e meia para responder questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. No segundo dia, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática com duração de cinco horas.

Com base em critérios usados pelo Ministério da Educação (MEC), o Enem PPL permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

*Matéria produzida com informações do MEC

Fonte: Agência Educa Mais Brasil