Desde o desabrochar de uma flor, ao surgimento de um pequeno pássaro pelo rompimento da casca e ao nascimento de um pequeno ser humano, observamos a dádiva da vida, fluindo como nosso verdadeiro presente.

O fluir diário da vida, através das idas e vindas, nos proporciona aprendizados, emoções e sentimentos, mas, principalmente, desenvolvimento e superação.

A vida flui dentro de nós, quando o oxigênio é levado pelo sangue, percorrendo todo o nosso organismo, nos alimentando e nos proporcionando a tão vital energia; e, fora dela, com todos os acontecimentos que nos cercam e nos interconectam com outras vidas.

Mas, porque muitas vezes fugimos desse fluir? Tentando represar a vida, a fazendo parar em momentos, ora muito felizes, ora muito tristes, tal como como castores, que constroem represas nos rios?

A beleza da vida está no movimento, sem esquecer da importância da pausa; mas a estagnação deixa de ser uma opção.

A sabedoria nos lembra que tudo, absolutamente tudo ao nosso redor nos demonstra os fluxos, seja através das fases da lua, da rotação da terra, dos ciclos climáticos, do nascer, desenvolver e morrer; sabemos até que uma boa história deve conter um começo, um meio de um fim. Usar nossas forças na tentativa de frear o fluir, se torna desastroso.

Já barrar o fluir com medo do fim, prejudica e atrasa acontecimentos que podem ser lindos e libertadores, pois um fim pode ser uma grande possibilidade de recomeço!

 

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Gislaine Bremer – Consultora e Especialista em Mapeamento de Ciclos.