Norberto Maestri, o Kito, é diretor de Turismo desde março de 2017, na atual gestão. Anos anos, ocupou o cargo de secretário na administração de Paulo Eccel.

O diretor explica quais são os seus objetivos à frente do Turismo – pasta vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico – para 2018. A grande aposta é num calendário unificado, consolidado e em parceria com a iniciativa privada.

Filiado ao MDB, integrante da base governista, Kito diz que pretende continuar na prefeitura. Ele descarta, pelo menos por enquanto, candidatura nas eleições de outubro deste ano.

Programação do turismo
“Precisamos pensar que o público e o privado têm que trabalhar juntos para planejar o turismo para 2018. O segundo ponto é o que está no alcance do poder público. Vontade de resgatar algumas festas que já tivemos no calendário do município nós temos, mas tem que ver a questão financeira.

Volto a dizer que precisamos ter o privado e o público juntos para podermos fazer uma boa programação. Temos que consolidar o Festival da Cuca, a Fenarreco, Encontro de Moto 2 tempos, Brusque Motorcycle, Mercado de Pulgas e tantos outros eventos já conhecidos. Temos que melhorar esses eventos, e então buscar algo diferente.

Em 2018, também queremos criar a rota de turismo de Brusque. O que é? Queremos levantar todos os pontos que podem ser explorados turisticamente. Por exemplo, Cachoeira do Merico e o próprio Santuário de Azambuja, para se destacar mais. Também vamos buscar bares, pesque-pagues, cachoeiras e recantos nos bairros que possam receber turistas. Para que, assim, possamos fazer um caminho, para o turista ficar mais tempo em Brusque.

Já estamos em conversas com a Rosemari Glatz, da Unifebe, para fazer isso. Vamos envolver as universidades que estão de portas abertas. Vamos explorar o nosso ecoturismo, aquilo que Brusque tem a mais para oferecer, mas está escondido em algum canto”.

Fenarreco
“Com certeza, há uma responsabilidade e sentimos que são necessárias mudanças. Serão pontuais, mas vamos fazer porque é necessário. Não só para a festa, mas para o pavilhão, que precisa de uma reforma na parte elétrica e hidráulica.

Com relação ao pavilhão, iremos classificar melhor os eventos, estão vindo muitos aventureiros. Isso fez com que a gente se acordasse para isso. Algumas mudanças na locação do pavilhão trarão mais certeza da realização e do sucesso dos eventos. Não mais como aconteceu até o ano passado”.

Futuro pessoal
“Eu gostaria de estar à frente do Turismo e de continuar. Até porque tenho vontade de buscar algumas coisas para Brusque. Estamos nos esforçando para buscar em outros municípios novas ideias.

Quem sabe, até parcerias privadas para a construção de um novo pavilhão. Vamos lutar, porque temos uma demanda muito grande de feira e de eventos. De repente, um segundo pavilhão trará muito mais eventos, e conseguiremos promover a cidade.

Há muitos projetos e ideias, mas temos que planejar e correr atrás de parcerias e até de emendas parlamentares e do governo do estado. Com certeza, 2018 será um ano desafiador”.

2017
“Para nós foi um desafio, começamos os trabalhos em março, pegando em andamento alguns eventos que já estavam agendados desde o ano anterior. Fomos nos adequando a este calendário. Acredito que foi um ano promissor, tentamos realizar os eventos da melhor forma possível. Tivemos dificuldades em alguns, mas o ano de 2017 valeu a pena.

Vejo com muita naturalidade o público da Fenarreco deste ano [foi o menor dos últimos seis], até porque tivemos o retorno de duas festas na região. Foi a Marejada em Itajaí, no mesmo período, e o Festival do Camarão em Porto Belo. Com certeza, isso tem repartido o nosso bolo e o de outras festas.

Também vejo uma questão financeira. Apesar de ter muitos dias gratuitos, provavelmente pesou no bolso das pessoas, ou elas procuraram outras festas. E neste ano levamos a questão da catraca muito a sério. Divulgamos de fato o que passou pela catraca. Com certeza, em 2018 temos que planejar para resgatar esse público, se é que ele tinha saído”.