Após reforma, Observatório Astronômico de Brusque reabrirá em março

No entanto, direção busca recursos para novo equipamento e melhorias

Após reforma, Observatório Astronômico de Brusque reabrirá em março

No entanto, direção busca recursos para novo equipamento e melhorias

A pintura do prédio e a manutenção dos equipamentos do Observatório Astronômico de Brusque devem ficar prontos até o fim do mês. Desde janeiro, as visitações ao local estão suspensas, com um anúncio feito pela página do órgão no Facebook. À época, o prazo era definido como indeterminado para a normalização. Caso o cronograma seja cumprido, o espaço deve ser reaberto ao público no próximo mês.

De acordo com o diretor do Observatório, Silvino de Souza, mesmo com a atenção dada à estrutura no início deste ano, os serviços são paliativos. A decisão de deixar o local fechado foi para facilitar os trabalhos desenvolvidos.

O ideal, segundo ele, seria uma restauração mais completa do espaço e equipamentos, incluindo o telescópio atual, fabricado em 1931. Ele é o segundo que o município teve. O anterior, hoje utilizado somente para exposição, é de 1958.

A última reforma feita na estrutura ocorreu em 2010. Com a necessidade de melhorias, o diretor busca conseguir recursos para viabilizar a iniciativa com empresas locais e com o poder público.

De acordo com ele, já houve tentativas de tratar sobre o tema, mas sem a definição de uma data para uma reunião oficial. Após duas entregas no ano passado e uma em janeiro, uma terceira cópia do projeto foi encaminhado para o Executivo nesta semana.

Os custos totais com a reforma do Observatório, melhorias no espaço e a troca do telescópio principal são estimados em R$ 160 mil pelo diretor. Segundo ele, a substituição do equipamento é cogitada devido aos valores de manutenção.

Para deixar o telescópio em condições ideais é necessário investir entre R$ 30 e R$ 40 mil. Um novo, com mais tecnologia, poderia ser adquirido por cerca de R$ 50 mil.

Apesar das limitações técnicas, a tendência é manter o telescópio atual como integrante do memorial do Observatório. “É um equipamento histórico. Antes de vir para o Brasil, ele estava em Pittsburgh, nos Estados Unidos, e teve o físico Albert Einstein em sua inauguração”.

Quase quarenta
Para Souza, as reformas são uma forma de valorizar a importância do local para o estudo da astronomia, já que o espaço completa 40 anos em 2019. “Como faz tempo que ele passou por reforma, com o tempo vai degradando mais ainda”.

Para manter o espaço, o diretor conta com recursos repassados pelo Clube de Astronomia e pelo poder público. Manutenção, serviços e limpeza da área custam cerca de R$ 1,5 mil mensais. A cada ano, o espaço é visitado por cerca de 4 mil pessoas.

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